26/09/2012
Evelly Moura de Araújo, mãe de João Gabryel
“Quando fiquei grávida, eu sempre soube que queria amamentar, porque considerava saudável para o bebê. As minhas amigas sempre falavam sobre a saúde dos seus filhos, e terminei por fazer um levantamento que as crianças amamentadas tinham uma saúde muito melhor. Na minha família ninguém teve o hábito de amamentar, todas as crianças tomaram leite e depois gogó. João Gabryel nasceu, mas como ele tinha 38 semanas não foi direto para o apartamento comigo e ficou por quase 6 horas na incubadora.
Foi quando a enfermeira pediu as roupas dele e disse que ele ia subir, assim que ele chegou a enfermeira colocou ele no meu peito. Foi lindo, no mesmo momento ele sugou direitinho como se já tivesse feito aquilo outras vezes. Com o passar dos dias a sucção foi ficando ainda mais forte, meu peito ficou muito machucado, mesmo assim não pensei em momento nenhum em desistir. Meu filho nasceu com refluxo, então o pediatra recomendou apenas a amamentação. Eram dias longos e cansativos, ele sempre amou mamar e eu resolvi que não daria outra alimentação para que ele se recuperasse do refluxo e porque a experiência é maravilhosa.
Eu amamento porque amo fazer isso, fico encantada com a carinha de alegria que ele faz quando coloco no peito. Hoje meu filho já está com 6 meses e ainda mama muito. Outro problema foi que João Gabryel não pegou mamadeira, então foi para colher come tudo na colherzinha papinhas, sopinha, frutas, toma água no copinho e sucos mais é do peito que ele gosta mais.
É encantador vê-lo em estado de euforia quando eu chego do trabalho, além do carinho e da saudade que estamos, ele sabe que vai mamar, então não tenho coragem de privá-lo desse momento que também é maravilhoso para mim. Muitas amigas não conseguiram ter essa experiência deliciosa. O que não quer dizer que elas não tiveram a mesma experiência maravilhosa que é alimentar os nossos filhos, mais sem dúvidas amamentar é muito gratificante.