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Relato emocionante: mãe conta como foi passar por crise de ansiedade extrema

Por Redação Pais&Filhos
13/06/2018
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depressed-woman-sitting-in-the-dark-bedroom-picture-id680834894 Foto: iStock

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Foto: iStock

Muitas pessoas sofrem com transtornos mentais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país com maior taxa de transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em depressão. Esses problemas afetam a vida de muitas maneiras, como uma mãe desabafou em seu Facebook. Confira aqui o relato de Stephanie Calamba.

“Problemas de saúde mental têm inundado os meus dias. Eu vi vários posts no Facebook de amigos falando sobre as mortes do ícone da moda Kate Spade e  do aclamado chef Anthony Bourdain. Meu coração foi para eles. Senti que, se as pessoas conhecessem pessoalmente alguém que sofreu com alguma doença mental e superou isso, então eles seriam capazes de se relacionar.

Por isso eu estou compartilhando minha história.

Muitos dos meus amigos do Facebook não sabem que fui diagnosticado com um distúrbio de ansiedade há seis anos. Nunca em um milhão de anos eu me imaginei tendo um distúrbio desse tipo porque me via como uma mulher forte e independente, uma pessoa segura de si mesma, amigos e família. Eu era contadora pública e professora, sempre tive o controle das coisas.

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Então, um dia eu me senti muito agitada, sem saber o porque. Eu não podia ir a lugar nenhum sem me sentir nervosa. Eu tinha breves episódios de ataques de pânico, mas eles desapareciam depois de um tempo.
E então o nervosismo, o pânico, a ansiedade simplesmente não se foram mais embora.

Eu não conseguia dormir e comer por dias e semanas. Eu não podia ir a qualquer lugar sozinha, a menos que alguém estivesse comigo. Meu filho, então com 8 anos, me acompanhava durante a troca de aulas. Sim, eu mal conseguia andar sozinha de uma sala para outra, e isso foi para um semestre letivo inteiro.
As coisas pioraram quando meus episódios se tornaram mais frequentes. Eu tive que esconder todas as facas em nossa cozinha antes de ir dormir porque estava com medo de fazer algo para mim e minha família durante a noite, quando eu não podia falar com ninguém.

Percebi que aquilo não era normal e precisava de ajuda. Primeiro, eu entrei em contato com uma amiga que mora no Canadá. O filho dela tem um transtorno mental, então eu senti que ela não iria me julgar. Eu estava com medo de contar sobre isso para alguém, até mesmo meus melhores amigos, por medo de ser julgada.Acredito que a  primeira coisa que deva ser feita é ter a humildade de aceitar que algo está errado com você e que você precisa de ajuda.

Minha amiga sugeriu que eu visse um psiquiatra. Quando eu contei aos meus pais sobre isso, eles riram de mim. Mas meu marido me deu muito apoio e pacientemente me acompanhou durante as visitas do meu médico.

Lembrei-me de como minha primeira visita foi libertadora só por saber que alguém entendia como eu me sentia e conseguia me explicar tudo o que estava acontecendo no meu cérebro (todo o desequilíbrio químico e assim por diante). Esse psiquiatra me disse que eu tinha distúrbio induzido pelo ambiente devido ao estresse e tive que tomar remédios por 6 meses.

Esse período foi mais “fácil” por causa de amigos, colegas e familiares. Eu senti que a faculdade na qual eu trabalhava precisava saber do que estava acontecendo comigo, então eu expliquei a situação e pedi a ajuda deles, porque entendi que eu precisaria deles nessa jornada. Essa fase testou nossa amizade, nosso relacionamento de trabalho e minha liderança.

Eu estava conversando com as pessoas, indo trabalhar, discutindo com meus alunos, mas meu coração estava batendo rápido. A ironia foi que, durante esse período, nunca faltei do trabalho porque eu estava com medo de ficar sozinha em casa. Então eu lutei com todas as minhas forças para me arrastar para ir trabalhar.
Mais tarde, meu psiquiatra me explicou que aqueles que estão deprimidos ficaram assim por causa da ansiedade, porque eles estavam com medo e não saíam de suas casas. E como não conheciam pessoas e não tinham ninguém com quem conversar, a ansiedade piorava até a depressão aparecer. Eu tinha tanto medo disso, então me esforcei para lutar com todas as minhas forças.

Ainda me lembro de como meu marido me olhava enquanto jantávamos uma noite. Seus olhos falavam do quanto ele queria tirar minha dor. Ele me abraçava quando eu não conseguia dormir, mas estava frustrado por não poder fazer nada. Mas, mais ainda, lembrei-me do olhar de amor e como ele pacientemente ia comigo em todos os lugares, às vezes sacrificando seu trabalho.

Houve momentos em que eu sentava no escritório do meu marido sem fazer nada. Estar ao seu lado era garantia suficiente para que eu tivesse alguém que me apoiasse.
Durante toda essa fase, eu só tinha uma coisa em mente: que isso também passaria. Isso foi há seis anos, e eu parei a de tomar os remédios já faz cinco anos.

Olhando para trás, vejo que eu passei por aquilo pensando se eu machucaria a minha família Eu estava com medo de que a ansiedade se tornasse tão devastadora que eu não conseguiria superar isso.

Foi a sensação de estar sozinha que mais me assustou. Por isso sempre preciso de alguém para me acompanhar onde quer que eu vá.

Na minha tarefa atual no trabalho, não é incomum encontrar alunos “problemáticos”, muitos dos quais não estão atrasados academicamente falando, mas estão passando por problemas de saúde, financeiros e familiares. Um bom número está deprimido e tem transtornos de ansiedade. Eu sinto que passei por toda essa dor para ajudar esses alunos.

Tudo isso me fortaleceu, me fez compadecer mais por outras causas e me ajudou a compreender as fraquezas do outro. Acima de tudo, isso me ensinou a viver cada dia com humildade, e que não há problema em não estar no controle o tempo todo – deixe Deus pegar o volante.

Se você tem amigos passando por distúrbios mentais, a melhor coisa a fazer é fazê-los sentir que você está lá. Você não precisa dizer nada. Deixe-os saber que você não os julga e você os ama do jeito que eles são.

Eu sou abençoado por estar bem agora. Não tenho vergonha de admitir o que passei. Agora sou uma pessoa melhor por causa disso”

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Tags: ComportamentoFamíliarelato de mãeSaúde
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