O post era para entrar ontem, mas eu não consegui entregar para as meninas da redação em tempo. São duas horas da manhã e após uma mini crise de choro e princípio de cólicas, consegui acalmar o pequeno e sentei aqui para escrever essas linhas, bem rapidinhas, a tempo de conseguir dormir um pouquinho até a hora da próxima mamada. Já deu para perceber que Rafael chegou, certo? Na última sexta-feira, ele veio às pressas, contrariando a crença baiana da preguiça e tudo aquilo que eu havia planejado no plano de parto.
Mas não tem problema, a gente requebra ali, rebola acolá, leva o filho mais velho à tiracolo pra maternidade, pede para a irmã sair mais cedo do trabalho, aciona a sogra e… plimmm! Entra em estado de transe absoluto quando escuta a enfermeira chamar o casal para a sala de pré-parto.
Dali em diante é um relato longo e emocionante, que contarei com calma, quando eu conseguir sentar com um pouco mais de tempo diante da tela do computador. Por enquanto, quero apenas compartilhar a emoção que é ter de novo um bebezinho no colo, viver essa sensação de parir um filho, e chorar ao escutar o choro. Ver a cara de bobo do pai que, enfim, se sente pai e sente nos braços o próprio filho, depois de 9 longos meses de espera. Ver a alegria do mais velho com a chegada do irmão. Momento inexplicável. A euforia de Gabriel, a ansiedade, a vontade de pegar no colo. A Emoção de poder ser, de fato, irmão.
Estamos com a vida de perna para o ar. Precisamos organizar a rotina. Mas é que estamos tão abestalhados (como se diz lá na minha terra) de amor e paixão por esta criança, que não conseguimos pensar em mais nada, a não ser em nós quatro e no futuro que nos espera.
Rafael nasceu. E com isso a nossa família ficou completa!
Continua…
