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Início Nós em Londres

Sistema de saúde inglês: não é perfeito, mas é ótimo

Por Mel Albuquerque
24/09/2020
Em Nós em Londres
Cuidar da saúde é fundamental em todo o lugar do mundo

Cuidar da saúde é fundamental em todo o lugar do mundo Shutterstock

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As linhas coloridas no chão mostram os caminhos para os diferentes setores do hospital. Aqui, ninguém perde tempo explicando os caminhos a serem percorridos. Eles apenas apontam a cor e você que siga o seu, torcendo para que ele não seja tão longo nem tortuoso como o “Yellow brick road” de “O Mágico de Oz”. Nos setores mais novos, quem guia são as luzes coloridas no teto. Achei muito chique. Mas tudo aqui é bem seco e direto ao ponto, como é o povo inglês.

Cuidar da saúde é fundamental em todo o lugar do mundo (Foto: Shutterstock)

O NHS, como é chamado o sistema público de saúde aqui da Inglaterra, é simples. Se você tem residência, visto de trabalho ou permissão para morar aqui, você tem direito à saúde pública. Tirando as vezes em que a gente vai ao posto e sai com uma receita de paracetamol, posso dizer que quando a coisa é mais séria, o sistema não deixa a gente na mão.

A história do paracetamol aqui já é piada antiga. Lembro dos meus pais reclamando disso lá em 1990, quando eu era criança e morava aqui em Londres com eles e meu irmão. Minha mãe com enxaquecas homéricas e “toma-lhe” paracetamol. O NHS é bom em manter tradições e tem a fama ainda hoje. Se você bobear na consulta, eles te passam paracetamol.

Contrariando tudo que vou falar aqui elogiando o NHS, minha mãe fala que nunca teve sorte. Ela chegou a quebrar o dedo, mas até descobrirem que tinha realmente quebrado, adivinha? Paracetamol. Mandaram ela para casa com o dedo amarrado entre duas colheres de plástico e depois ficaram apavorados achando que ela poderia processar.

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Uma das grandes preocupações em relação à nossa mudança de país era a questão do plano de saúde. Estávamos acostumados aos excelentes médicos brasileiros e ao sistema particular a que tínhamos direto pelo trabalho do meu marido. Como abrir mão disso tudo e ainda ficarmos tranquilos? Toda vez que falávamos em ir para os Estados Unidos, a gente travava nessa questão. Até hoje eu realmente não entendo como funciona por lá. Mas se você planeja vir para a Inglaterra eu posso dizer hoje com mais propriedade: a saúde aqui não é perfeita, mas é muito boa.

Assim que você fixa residência, precisa ir até o posto mais próximo da sua casa para se cadastrar no Sistema de Saúde. Seja lá o que for que você tem, seu primeiro contato será sempre o seu médico de família ou Clínico Geral, em inglês “General Practitioner”, que é carinhosamente apelidado aqui de “GP”. Ele resolve na maioria das vezes. Mas até quando você já sabe que precisa procurar um médico especialista, ainda assim precisa passar primeiro pelo GP.

O processo é diferente do Brasil e surpreende (Foto: Getty Images)

É ele que vai te encaminhar. E acredite, é o mesmo processo caso você tenha um plano de saúde particular. Há quem diga que consegue ir direto, mas enfim… Não sofra. O encaminhamento é rápido. O médico faz direto pelo sistema online entre os hospitais enquanto você ainda está sentado na cadeira. Geralmente o GP já manda o pedido direto para o setor responsável pelo seu próximo atendimento e você recebe um telefonema ou até uma carta (é isso mesmo que você leu) confirmando o dia e hora.

Nada é perfeito. E claro, sempre tem alguém que reclama do tempo de espera, da falta de prevenção, de um diagnóstico arrastado, de pouco exame, de muito exame, de médico despreparado. Mas sempre que ouço com carinho os amigos que pensam diferente, eu lembro de como era no Brasil, onde tudo isso também acontecia até nos melhores hospitais. Perdi o número de vezes que fomos a uma emergência infantil e ficamos quatro, cinco horas, para finalizar todo o atendimento.

Uma vez, grávida do meu terceirinho, levei minha sogra, que é brasileira e médica, ao posto de saúde aqui em Londres para um atendimento de rotina comigo. Ela ficou encantada. Observava tudo em detalhes: os serviços oferecidos, os folhetos e tipos de informação com as quais eles se preocupam e compartilham. Eu cheguei, botei minha data de nascimento no totem eletrônico e minha chegada já estava confirmada. Era só esperar chamarem pelo nome. Enquanto esperávamos, tirei minha pressão sem ajuda de ninguém. Botei o braço dentro do compartimento e a máquina fez o seu trabalho. Tudo pronto, saiu um papel onde registrava minha pressão arterial com data e hora. Ela achou demais. Não é perfeito e tenho outras histórias ainda para contar aqui, mas nunca deixou a desejar.

Tags: criançasFamíliaNHSSaúdesistema de saúde
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