O leite materno é o alimento completo e ideal para o bebê. A amamentação além de superimportante para as crianças em sua interação com a mãe traz diversos benefícios à saúde, como a melhoria no desenvolvimento motor e emocional da criança ou proteção contra infecções e alergias.
Além disso, alguns estudos apontam que pessoas que têm a alimentação baseada na amamentação têm um Q.I. mais alto. Verdade? Uma nova pesquisa aponta que não exatamente. Esse estudo, que foi feito de maneira mais rigorosa e levou em conta aspectos familiares e socioeconômicos, descobriu que o efeito é muito menos intenso do que pensávamos. E não para por aí… Ele só dura até os 16 anos.
Publicado na PLOS Medicine, o estudo foi realizado com 13.557 crianças recém-nascidas e separou os bebês entre mais e menos amamentados. Foram seis visitas pediátricas acompanhadas no primeiro ano de vida para analisar os hábitos de amamentação e 16 anos depois essas crianças foram testadas para medir sua memória verbal e não-verbal, reconhecimento de palavras, funções de execução, orientação visual-espacial, rapidez de processamento de informações e habilidades motoras.
Dentre todos esses fatores que foram analisados, só a função verbal teve um desempenho um pouco melhor no grupo das crianças mais amamentadas. O líder e autor da pesquisa, Seungmi Yang, explicou que existem sim alguns avanços das funções cognitivas nos primeiros anos após a amamentação, mas, que o efeito vai sumindo com a adolescência. “Outros fatores, como ordem de nascimento e educação, influenciam mais”, explicou.
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