O que era para ser um fim de semana comum terminou de forma devastadora para uma família em Illinois, nos Estados Unidos. No dia 24 de maio, Kaseyn Clifton, um menino de 3 anos, perdeu a vida após cair na piscina da casa onde estava hospedado com os irmãos. A mãe dele, Jessica Lee Mares, havia se ausentado por cerca de 15 minutos para resolver uma tarefa e, ao retornar, encontrou a porta dos fundos aberta. O que veio depois foi o tipo de momento que nenhuma família deveria enfrentar.
Ao perceber a ausência do filho, a mãe começou a procurá-lo junto com os parentes até que o irmão mais velho de Kaseyn o encontrou desacordado dentro da piscina. A criança foi imediatamente levada ao hospital, mas infelizmente não resistiu.
“A vida é muito injusta”
A tragédia abalou profundamente todos ao redor, principalmente porque não foi a primeira grande perda da família. Antes de Kaseyn, eles já haviam enfrentado a morte da filha Laynie, irmã do menino. Agora, pais, irmãos, avós e bisavós lidam com a dor imensa de perder mais uma criança tão amada.
No obituário divulgado pela família, Kaseyn foi lembrado como uma criança cheia de energia, curiosidade e afeto. “Ele tinha um sorriso que iluminava qualquer ambiente e uma risada que ecoará em nossos corações para sempre”, diz o texto. O menino gostava de brincar com blocos de montar, fazer bolhas de sabão, aprender o alfabeto e contar os números, e acima de tudo, de estar nos braços da mãe e do pai.
Em uma publicação comovente nas redes sociais, Jessica desabafou: “Nosso coração está partido e não há palavras para descrever a dor que estamos sentindo. A vida é muito injusta. Este mundo nunca mais será o mesmo sem você! Nós te amamos, meu lindo filho.”
Um alerta que pode salvar vidas
A história de Kaseyn, infelizmente, não é um caso isolado. De acordo com a Academia Americana de Pediatria, o afogamento é uma das principais causas de morte acidental entre crianças de 1 a 4 anos. O dado mais alarmante? Muitas dessas tragédias acontecem em situações em que a criança não deveria estar próxima da água, como quando escapa por uma porta aberta, como aconteceu com Kaseyn.

É por isso que especialistas reforçam a importância de medidas simples, mas eficazes, como a instalação de barreiras de proteção em piscinas, alarmes nas portas e supervisão constante. Crianças pequenas são naturalmente curiosas e conseguem abrir portas, janelas e acessar locais perigosos sem que os adultos percebam.
Uma homenagem cheia de significado
Em vez de flores, a família de Kaseyn pediu que amigos e parentes espalhem gentilezas em nome do menino, como forma de homenagear a alegria e o amor que ele trouxe em seus poucos anos de vida. Um gesto simples, mas poderoso, que transforma o luto em movimento e reforça a importância da empatia.