A publicitária Juliana Marins, de 26 anos, está no centro de uma grande operação de resgate na Indonésia após sofrer um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, o vulcão mais alto da ilha de Lombok. A brasileira caiu em uma área remota da montanha e permanece consciente, segundo a família, apesar das dificuldades extremas do local.
Ação de emergência no Parque Nacional de Rinjani
Diante da gravidade do caso, as autoridades do Parque Nacional de Rinjani decidiram interromper temporariamente o acesso de visitantes às trilhas do monte. A suspensão foi anunciada como uma medida essencial para garantir segurança aos envolvidos e acelerar o processo de resgate.
“Para facilitar a retirada da vítima em Cemara Nunggal, uma das partes mais desafiadoras do trajeto, a trilha entre Pelawangan Sembalun e o cume do vulcão está fechada a partir de 24 de junho de 2025, por tempo indeterminado”, afirmou a administração do parque em comunicado oficial.

Esforço coordenado com tecnologia e helicópteros
A missão de salvamento conta com seis grupos especializados e o suporte de dois helicópteros, que permanecem em alerta para decolar assim que as condições meteorológicas permitirem. Cerca de 50 pessoas participam diretamente da operação, que também conta com drones com sensores térmicos e técnicas de escalada manual para acessar a área onde Juliana está.
Muhammad Hariyadi, responsável pelo departamento local de busca e salvamento, comentou sobre a estratégia: “Estamos explorando a área com apoio aéreo e também tentando acesso manual com cordas. A geografia do local exige alternativas simultâneas”.
Atualizações em tempo real da família
Segundo informações compartilhadas nas redes sociais, os familiares de Juliana estão em contato constante com os socorristas. Uma nova tentativa de resgate começou por volta das 6h da manhã (horário local) desta terça-feira, com expectativa de uso de helicópteros entre 11h e 12h, se o tempo colaborar.
A operação inclui ainda o transporte de equipamentos pesados, como uma furadeira de grande porte, para abrir passagem em trechos bloqueados da encosta, num plano alternativo para alcançar a jovem.
“A equipe já desceu 400 metros, mas ainda estão a cerca de 650 metros de onde acreditam que ela esteja. Juliana estava mais distante do que imaginado anteriormente. Os dois helicópteros, um em Sumbawa e outro em Jacarta, aguardam liberação do espaço aéreo”, relatou a família.