Era apenas mais um dia comum para Julien Sandlin, de 7 anos, que vive no Missouri, nos Estados Unidos. Ele estava brincando tranquilamente do lado de fora do complexo de apartamentos onde mora quando uma criança de 8 anos de idade jogou removedor de esmalte em seu corpo e rosto. Ashley Lyons, a mãe de Julien, contou ao Daily Mail que seu filho falava para o garoto mais velho parar com a brincadeira e deixá-lo em paz, mas o menino pegou uma vela e incendiou o colega.
Uma vizinha viu o que estava acontecendo, se apressou e cobriu Julien com uma toalha molhada, enrolando-o para apagar as chamas. A mãe do menino de outro anos estava presente quando a cena ocorreu e não fez nada para ajudar. A mãe de Julien não estava em casa no momento do ocorrido – que estava sendo observado pelo irmão mais velho e um outro adulto – e só encontrou com o filho no hospital. Ele sofreu graves queimaduras em todo seu corpo e rosto e pode precisar de enxertos de pele.
“As queimaduras ficaram tão feias que eles tiveram que levá-lo imediatamente ao hospital para a sala de cirurgia“, disse Ashley ao canal WDAF. Além da pele, o menino inalou as chamas e seus órgãos internos também podem ter sido impactados. O médico também disse que aos pais que pode levar de 2 a 3 anos para a pele crescer novamente e que as queimaduras podem afetar a cor da mesma.
Ao jornal Kansas City Star, a mãe contou que o processo é longo e dolorido para o filho. “Tem muita ansiedade, muita raiva e confusão… ele está fazendo o melhor que pode para uma criança de sete anos de idade”, falou. A avó do garoto, Vicki, disse que a família está fazendo tudo que está ao seu alcance para reafirmar para o garoto que ele não está feio. “Ele é um menino lindo por dentro e por fora. Eu amo meu neto, não importa sua aparência“, afirmou.
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Para ajudar o menino e sua família com o tratamento médico foi criada uma ‘vaquinha virtual’ onde já foram arrecadados quase 60 mil dólares, o que equivale a mais ou menos 230 mil reais. Ainda não se sabe porque o menino mais velho ateou fogo em Julien, apenas que eles tinham um histórico de problemas.
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