
Tabitha Clery, mãe de Jason, de 12 anos, está alertando todos os pais nas redes sociais sobre uma ‘brincadeira’: O desafio do fogo. As crianças passam produtos inflamáveis no corpo e depois atacam fogo. O menino sofreu graves queimaduras de segundo grau após o amigo borrifar removedor de esmalte e incendiá-lo e foi hospitalizado por quatro dias. “A primeira vez foi como um pequeno incêndio e se apagou”, contou o menino à afiliada da NBC na WDIV, de Detroit,
Porém, na segunda vez, as chamas se acenderam. Então, a mãe afirmou que ouviu gritos do menino do lado de fora, antes de encontrá-lo queimado. “Eu só quero que todos saibam que esses desafios, ou o que quer que estejam assistindo no YouTube, não valem a pena arriscar sua vida”, disse Tabitha à emissora. “Meu filho sofreu queimaduras de segundo grau, e poderia ter sido muito pior”, afirmou.
O desafio não é novo. O Centro de Pesquisa de Prevenção de Lesões da Universidade de Iowa afirmou em seu site que ele começou a aparecer por volta de 2010.

Já a divisão de segurança contra incêndio de Nova Jersey, em 2014, publicou uma nota de emergência em todo o estado sobre os perigos do desafio. Além das queimaduras graves na pele, as pessoas podem inalar o líquido queimado nos pulmões. Segundo o Today, o YouTube anunciou que iria tirar os vídeos de desafios ou brincadeiras perigosas.
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