Depois de 40 dias de aflição e de medo, os avós das quatro crianças resgatadas na selva colombiana reencontraram os netos na manhã deste último sábado, 10 de junho, em um hospital militar de Bogotá. Apesar de todas as dificuldades, as crianças indígenas que se perderam na Amazônia colombiana mantiveram a consciência e se lembram de tudo o que aconteceu.
Eles conseguiram ficar 40 dias na selva porque Lesly, a criança mais velha do grupo, foi “muito inteligente” ao montar uma maleta com a farinha que estava no avião. Também levaram uma toalha, uma lanterna, que já estava desgastada, dois celulares, uma caixa de música, roupas e refrigerantes.
Para os guardas indígenas, que resgataram as crianças e já conheciam a selva, um dos motivos que mostra a inteligência da garota em meio ao grupo foi um tênis esportivo que ela “deixou cair” enquanto eles se movimentavam desorientados. “Foi a pista para encontrá-los” a 2 quilômetros do último ponto de partida das buscas na sexta-feira, dia 9 de junho.
Um dos primeiros a fazer contato com as crianças foi Guerrero, membro da guarda indígena que, juntamente com os militares, resgatou os menores, afirmou que as crianças estavam perto de fontes de água e que Lesly contou ter ouvido uma mensagem de sua avó na língua uitoto, em que ela pedia que parassem de caminhar. A mensagem foi transmitida por alto-falantes dos helicópteros militares.
“A mais velha disse que ouviu todas as mensagens dos helicópteros que estavam procurando por ela […] mas não sabiam para onde seguia – por causa da densidade da mata”.
Inscreva-se já no 15º Seminário Internacional Pais&Filhos
O evento já tem data para acontecer: 28 de junho te esperamos presencial na Unibes Cultural, em São Paulo. Vai rolar palestras, mesa-redonda, bate-papos, sorteios, ativações e muito mais! Para participar, é só se inscrever aqui! Te esperamos por lá!
O avô das crianças fala pela primeira vez
De acordo com o avô, os quatro netos estão muito acabados. “Pouco a pouco vamos perguntando algumas coisinhas para eles, mas precisamos deixar que descansem. Estão assustados, por seus corpos e por todos os ruídos na selva. Quase nada falaram”, comentou Valencia, o avô dos meninos. “Agora, é esperar que isso tudo passe e vamos falando com eles pouco a pouco.”
O avô disse em entrevista ao Correio Brasiliense que o reencontro com os netos ocorreu por volta das 4h deste sábado, 10 de junho. Ao ser perguntado como ficou o coração ao vê-los vivos no reencontro, ele respondeu: “Alegre, contente”.
“Em primeiro lugar, devo dar graças a Deus, porque estão com vida. Agora, eles estão em tratamento. Eu lhes dei alegria. Fiquei contente, vendo, emocionado, com os meninos e as meninas, que são tão guerreiras”, afirmou Valencia. “As crianças ficaram caminhando pela selva. Mas nada lhes aconteceu. Não se encontraram com nenhum animal. Nada, nada”, disse.
Veja também: Vacinas salvam vidas – tudo sobre a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe
Vacina é um tema tão essencial que, pela primeira vez, a Pais&Filhos se uniu ao Ministério da Saúde e Crescer nessa causa. Estamos juntos para conscientizar a população sobre a importância da imunização contra a gripe e estimular a vacinação, com foco nos grupos prioritários.
Depois de 40 dias de aflição e de medo, os avós das quatro crianças resgatadas na selva colombiana reencontraram os netos na manhã deste último sábado, 10 de junho, em um hospital militar de Bogotá. Apesar de todas as dificuldades, as crianças indígenas que se perderam na Amazônia colombiana mantiveram a consciência e se lembram de tudo o que aconteceu.
Eles conseguiram ficar 40 dias na selva porque Lesly, a criança mais velha do grupo, foi “muito inteligente” ao montar uma maleta com a farinha que estava no avião. Também levaram uma toalha, uma lanterna, que já estava desgastada, dois celulares, uma caixa de música, roupas e refrigerantes.
Para os guardas indígenas, que resgataram as crianças e já conheciam a selva, um dos motivos que mostra a inteligência da garota em meio ao grupo foi um tênis esportivo que ela “deixou cair” enquanto eles se movimentavam desorientados. “Foi a pista para encontrá-los” a 2 quilômetros do último ponto de partida das buscas na sexta-feira, dia 9 de junho.
Um dos primeiros a fazer contato com as crianças foi Guerrero, membro da guarda indígena que, juntamente com os militares, resgatou os menores, afirmou que as crianças estavam perto de fontes de água e que Lesly contou ter ouvido uma mensagem de sua avó na língua uitoto, em que ela pedia que parassem de caminhar. A mensagem foi transmitida por alto-falantes dos helicópteros militares.
“A mais velha disse que ouviu todas as mensagens dos helicópteros que estavam procurando por ela […] mas não sabiam para onde seguia – por causa da densidade da mata”.
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O avô das crianças fala pela primeira vez
De acordo com o avô, os quatro netos estão muito acabados. “Pouco a pouco vamos perguntando algumas coisinhas para eles, mas precisamos deixar que descansem. Estão assustados, por seus corpos e por todos os ruídos na selva. Quase nada falaram”, comentou Valencia, o avô dos meninos. “Agora, é esperar que isso tudo passe e vamos falando com eles pouco a pouco.”
O avô disse em entrevista ao Correio Brasiliense que o reencontro com os netos ocorreu por volta das 4h deste sábado, 10 de junho. Ao ser perguntado como ficou o coração ao vê-los vivos no reencontro, ele respondeu: “Alegre, contente”.
“Em primeiro lugar, devo dar graças a Deus, porque estão com vida. Agora, eles estão em tratamento. Eu lhes dei alegria. Fiquei contente, vendo, emocionado, com os meninos e as meninas, que são tão guerreiras”, afirmou Valencia. “As crianças ficaram caminhando pela selva. Mas nada lhes aconteceu. Não se encontraram com nenhum animal. Nada, nada”, disse.
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Vacina é um tema tão essencial que, pela primeira vez, a Pais&Filhos se uniu ao Ministério da Saúde e Crescer nessa causa. Estamos juntos para conscientizar a população sobre a importância da imunização contra a gripe e estimular a vacinação, com foco nos grupos prioritários.