O estoque dos bancos de leite materno está abaixo do mínimo necessário para o atendimento de recém-nascidos em 17 cidades do Brasil, sendo sete só na região nordeste. Esse dado é triste e precisa ser revertido, já que há muitos bebês que precisam dessa ajuda.
Estados com níveis abaixo do normal:
Bahia, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Tocantins, Mato Grosso, Amazonas, Acre, Amapá, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Nada substitui o leite materno! Principalmente para bebês prematuros, que precisam estar na UTI (Unidade de tratamento Intensivo) por longos períodos, tendo pouco contato com a mãe. Além disso, o peito, sem o estímulo, acaba parando de produzir o leite, e quando o bebê se recupera, a mãe já não pode mais amamentar. Essa é apenas uma das situações em que é preciso usar o banco de leite materno. Há muitas outras.
O Dr. Nelson Ejzenbaum, pai de Ariel, Patrick e Alicia, é pediatra e neonatologista, membro da Sociedade Americana de Pediatria, avisa que o leite é sempre a melhor opção. “Crianças que estão na UTI não podem pegar o peito, mesmo assim o melhor é o leite materno, nem que seja dado por mamadeira ou por sonda, como for. Porque é o melhor alimento para o recém-nascido. Claro pode substituir com a fórmula, se for muito preciso, mas o melhor é, com certeza, o leite”. Não existe leite fraco! Se você tem bastante leite ou seu bebê não mama mais, e você ainda produz, doe!
Para ser uma doadora é bem simples: é preciso ser saudável e não ter doenças como HIV e Hepatite. Entre em contato com o banco de leite mais próximo e a equipe vai até a sua casa buscar seu leite. Caso contrário, é preciso ir até local para retirar. Um dos que realizam esse trabalho é o Hospital Maternidade Leonor Mendes Barros, no estado de São Paulo. Entre em contato pelo número (11) 2292-4188.
Confira a lista de BLH (Bancos de Leite Humano) de todo o país aqui.
*Por Fernanda Ribeiro, filha de Keli Adriana e José
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