Olha que incrível: LynLee Boemer poderá comemorar o aniversário duas vezes no ano! Isso porque a menina realmente nasceu duas vezes. A gente te explica melhor: quando a mãe, Margaret Boemer, estava com 16 semanas de gravidez, um ultrassom de rotina descobriu um tumor no cóccix do bebê. Conforme o tumor crescia, LynLee passou a correr risco de vida.
A solução para o problema foi encontrada pelos médicos do hospital do Texas. Com 23 semanas, LynLee foi retirada do útero para que pudessem realizar a cirurgia. A partir dela, retiraram 90% do tumor, que já estava quase do tamanho da bebê. Doze semanas mais tarde, a menina nasceu oficialmente de cesária. Os médicos ainda aguardaram oito dias para fazer uma nova cirurgia que retiraria o tumor por inteiro.
Conversamos com Maria Elisa Noriler, mãe de Luiza e Beatriz, para entender um pouco mais sobre esse procedimento. E dá para acreditar? O Brasil tem grandes centros médicos que já realizam a cirurgia e não é novidade por aqui. Segundo a obstetra, “existem riscos, mas temos que avaliar os benefícios. Quanto mais cedo a cirurgia for feita, maiores são as chances do bebê ficar com sequelas”. Ela ainda completa que “esperar o bebê nascer para realizar o procedimento pode aumentar as chances de mortalidade”.
Os riscos são os mesmos de uma cirurgia normal, como sangramentos, paradas cardíacas e infecções. O procedimento é bem delicado, mas deve ser realizado com rapidez. Ela ainda ressalta a importância da realização do pré-natal como forma de detectar possíveis malformações do bebê.
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