A cantora Lexa, de 29 anos, precisou ser internada em São Paulo devido a complicações geradas pela pré-eclâmpsia, uma condição que pode ser preocupante durante a gravidez. Ela está esperando sua primeira filha, Sofia, com o ator Ricardo Vianna. Este diagnóstico de hipertensão gestacional, que ocorre normalmente após a 20ª semana de gestação e antes do parto, fez com que a artista tomasse a difícil decisão de não mais desfilar como rainha da bateria da Unidos da Tijuca no Carnaval 2025.
Em comunicado nas redes sociais, Lexa compartilhou a notícia com seus seguidores. “Depois de muitas conversas e avaliações, por conta da minha saúde, eu venho anunciar meu afastamento do desfile desse ano como rainha de bateria da minha unidos da Tijuca. A vida de uma mãe começa nas escolhas e nas renúncias e hoje minha maior prioridade é a minha filha”, escreveu.
O anúncio foi recebido com apoio e compreensão dos fãs, que reconhecem o sacrifício que a cantora fez em nome da saúde da pequena Sofia.”Ser rainha de bateria dentro de tudo o que eu faço é a que mais me demanda esforço e dedicação e sempre fiz com muito amor. São muitos anos como rainha de bateria, e acho que imaginam a minha dor… meu maior sonho era passar barriguda na avenida, mas hoje, o meu maior sonho é ter a minha filha em segurança. Venho agradecer publicamente a Unidos da Tijuca por todo amor e parceria, sempre me entreguei de corpo e alma pra essa escola que tem o meu coração. Obrigada Presidente Fernando Horta por me abraçar e me entender(recebi seu recado, obrigada pelas palavras, estamos juntos) pra toda comunidade tijucana o meu amor. Eu sempre fiz o que estava liberada pra fazer. Quando nos tornamos mãe, tudo se faz novo! Eu louvo a Deus pela dádiva da vida, por me fazer mãe da Sofia e agora…esse é o meu maior foco. Obrigada “, finalizou.
O que é pré-eclâmpsia?
A pré-eclâmpsia é uma condição que atinge entre 3% e 7% das gestantes, mas pode apresentar diferentes sintomas e graus de gravidade. Ela é caracterizada principalmente pelo aumento da pressão arterial e, em alguns casos, pode afetar diversos órgãos, como os rins, o coração e os pulmões. Essa complicação surge, em sua maioria, no segundo trimestre da gravidez e pode se estender até após o parto.
A pré-eclâmpsia é uma condição hipertensiva, ou seja, está relacionada ao aumento da pressão arterial durante a gestação. Embora seja um diagnóstico relativamente comum, é importante destacar que, em muitos casos, as gestantes não apresentam sintomas evidentes. Em outros, podem ocorrer sinais iniciais como retenção de líquidos, que é especialmente notável nas mãos, pés, rosto e pescoço. Além disso, surgem pequenos pontos vermelhos na pele, um indício de que algo não está funcionando corretamente no sistema vascular.
Nos casos mais graves, os sintomas se intensificam e podem se manifestar de formas alarmantes. Dores de cabeça fortes e persistentes, dificuldade para respirar, vômitos e um aumento expressivo da pressão arterial são sinais de que a condição está afetando a gestante de maneira mais severa. A pré-eclâmpsia grave pode até levar a complicações mais sérias, como o desprendimento da placenta, o que coloca em risco a saúde da mãe e do bebê.
O tratamento da pré-eclâmpsia depende da gravidade do quadro e do tempo gestacional da mãe. Em muitos casos, após o diagnóstico, a gestante é internada para monitoramento constante. A equipe médica pode decidir antecipar o parto para evitar complicações mais graves, principalmente quando a saúde da mãe está comprometida. Para as mulheres que estão no final da gestação, o parto pode ser a solução imediata.
Nos casos em que a gestante ainda está no início da gravidez, a avaliação médica precisa ser ainda mais criteriosa. O objetivo é minimizar os riscos para a mãe e para o bebê, já que um parto prematuro pode trazer complicações para o recém-nascido.