
Na última segunda-feira, 9 de março, Aparecida dos Santos, mãe de Fábio, de nove anos, que foi estuprado e morto pela transexual Suzy Oliveira, em 2010, abriu o coração e falou sobre o caso. Dez anos depois do ocorrido, ela falou exclusivamente com o Alerta Nacional e relembrou toda a dor que passou.
No domingo, 1º de março, a história voltou a circular durante o Fantástico, da Globo, quando Drauzio Varella conversou com mulheres trans em um presídio. Na entrevista com Edie Polo, a mãe se mostrou indignada pois, “ele recebeu abraços, cartinha e ainda um bombomzinho? Na prisão? Eu recebi o que nesses dez anos?”.

Sobre a perda do filho, Aparecida confessou que ainda não superou e que todos esses anos ainda são muito difíceis para ela. “Estou me levantando, porque Deus está comigo”, desabafou. Em 2010, Suzy foi condenada e a advogada, Bruna Castilho, divulgou uma nota após a entrevista com Drauzio viralizar.
“Eu Suzi Oliveira, ‘Rafael Tadeu’, venho dizer que nas entrevistas ao jornal Fantástico não me foi perguntado nada referente ao B.O. (Boletim de Ocorrência).Eu sei que eu errei e muito. Em nenhum momento tentei passar como inocente e desde aquele dia me arrependi verdadeiramente e hoje estou aqui pagando por tudo que eu cometi… Errei sim e estou pagando cada dia – cada hora e cada minuto aqui neste lugar… Antes não tive essa oportunidade, agora eu estou tendo apenas que pedir perdão pelo meu erro no passado…”.

Já Drauzio também usou as redes sociais para divulgar uma nota de esclarecimento sobre a reportagem: “Há mais de 30 anos, frequento presídios, onde trato da saúde de detentos e detentas. Em todos os lugares em que pratico a Medicina, seja no meu consultório ou nas penitenciárias, não pergunto sobre o que meus pacientes possam ter feito de errado. Sigo essa conduta para que meu julgamento pessoal não me impeça de cumprir o juramento que fiz ao me tornar médico. No meu trabalho na televisão, sigo os mesmos princípios. No caso da reportagem, veiculada pelo Fantástico na semana passada (1/3), não perguntei nada a respeito dos delitos cometidos pelas entrevistadas. Sou médico, não juiz”.
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