Depois de dar à luz Sophia, sua primeira filha com o ator Arthur Aguiar, Mayra Cardi decidiu encapsular sua placenta para consumi-la e chocou seus seguidores. A revelação foi feita em uma publicação no Instagram em que mostra o pote com as cápsulas comestíveis e, dois dias depois ela voltou às redes para explicar sua decisão. “Todos os animais, sem exceção, comem a placenta. Só nós que não. Porque ali tem vários nutrientes que as grávidas perdem durante o parto, que elas precisam repor. Inclusive tem várias comprovações, teses, artigos científicos”, ela disse.
Mayra ainda explicou que além de repor os nutrientes, o consumo da placenta pode ajudar a prevenir a depressão pós-parto. “você pode comer do jeito que você quiser, como os animais comem ou você pode mandar encapsular. Eu não comi, até porque não como carne (…) Não tem gosto de nada, é uma cápsula mesmo”, disse.
Ela confessou não dominar muito o assunto, mas se dispôs a pesquisar e explicar melhor para seus seguidores caso eles tenham interesse. “É ótimo pra amamentação também, ajuda a produzir mais leite. Eu fui pela lógica: se todos os animais comem e só a gente que não e eu posso fazer em cápsulas e tomar, por quê não? Se tem esse monte de benefícios eu farei!”, finalizou.
Sem tabu: comer a placenta depois do parto faz bem?
O ato de comer placenta bombou ano passado quando a apresentadora Bela Gil e socialite Kim Kardashian apareceram na mídia falando sobre o assunto. Nos Estados Unidos, uma empresa até comercializa a placenta em cápsulas. A prática, no entanto, é bem mais antiga. Resta saber se a ingestão da placenta é mesmo indicada pelos médicos. O obstetra Alberto Guimarães, pai de Beatriz e João Victor e precursor do programa Parto Sem Medo, não estimula comer a placenta porque não consegue achar benefícios para mãe, nem acha que vai fazer a diferença no parto.
O ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, pai de Giulia, concorda que as vantagens não são comprovadas. Uma pesquisa feita pela Faculdade de Medicina de Northwestern, em Chicago, analisou dez pesquisas sobre o tema, publicadas recentemente, e também não encontrou evidências. Mantelli alerta, no entanto, que se for a sua vontade é preciso cautela. “Antes de ingerir a placenta, é imprescindível conversar com o médico para que as providências necessárias, como higienização, armazenamento e, posteriormente, modo de preparo da placenta, sejam tomadas. Sem os cuidados adequados pode ocorrer contaminação e trazer riscos para a saúde da mulher”, aconselha.
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