Anna Zhitnik, de 56 anos, foi acusada após torturar e aprisionar o filho adotivo, Stas, de 8 anos, na Ucrânia. Policiais invadiram o apartamento da diretora de uma escola, em Dnipro, e encontraram o garoto acorrentado à uma poltrona, de acordo com os boletins informados ao veículo Daily Mail.
O garoto estava sentado no chão com os olhos vendados, braços e pernas amarrados, boca colada com fita adesiva, um colar artesanal preso ao pescoço e uma corrente de metal ligada à poltrona. Stas foi libertado pelos policiais e levado a um hospital local. Os oficiais logo após se dirigiram ao trabalho de Anna para detê-la.
Os vizinhos tinham uma visão completamente diferente de Zhitnik. A mulher tem quatro filhos adotivos e era vista como uma mãe zelosa pelos moradores. As crianças mostraram a Tatiana, uma inquilina, a foto que mostrava o irmão sendo torturado por Anna: “As crianças nos mostraram uma foto de Stas tirada no celular. Os pulsos e as pernas estavam amarrados com fita adesiva. As crianças disseram que sua mãe mantinha Stas constantemente acorrentada como castigo por falar alto. Ligamos para a polícia”, contou ao site.
Os irmãos de Stas, de quatro, seis e 13 anos foram retirados da mulher e levados a um centro de reabilitação social e psicológica. “Ela usava linguagem grosseira para insultá-los e os acorrentava por pular e tocar em suas coisas. Eles têm medo dela”, continuou a vizinha.
De acordo com Mira, filha de 13 anos de Anna, ela acorrentava o garoto todos os dias à poltrona antes de ir trabalhar. Zhitnik nega a culpa: “Eu não sou culpada. Fiz muito por essas crianças, impedindo-as de se machucarem“, disse em depoimento à polícia. O caso ainda está sendo investigado, mas a mídia local suspeita que Anna adotou as crianças para receber um benefício mensal de 500 libras por filho.
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