Confesso que pra mim, no início, foi muito difícil impor regras e limites a minha filha, por conta de um incidente que já contei aqui em outro momento, no qual quase a perdi, quando ela perdeu o fôlego com apenas 12 dias de vida.
Hoje, me sinto muito mais segura no meu “papel de mãe” (após alguns tratamentos)… Não que me sinta feliz ao dizer “não”, em dar uma bronca ou em vê-la chorar… Mas as frustrações são parte da vida e quero que ela entenda isso. Até por que o mundo não irá ceder aos seus caprichos.
Até ser mãe, nunca me passou pela cabeça que educar daria tanto trabalho… Confesso que já acabei cedendo algumas vezes por achar um comportamento engraçado ou, por vê-la chorar, fiquei com dó e o resultado não foi dos melhores. Então, por mais que doa meu coração ou que tenha que chorar “escondida”, sei que será o melhor pra ela.
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Acredito que nossos filhos nos testam para validar nossa liderança, nossa paciência e os nossos limites. Já percebi isso algumas vezes (e minha filha tem apenas 2 anos) e muitas vezes desejam ouvir não. Como sinônimo de proteção. Um exemplo: um dia, minha menina queria subir em cima de uma mesa na sala. Imediatamente eu disse: “não”. E ela me perguntou: “por que, mamãe?”. Respondi: “porque te amo e não quero que caia e se machuque”. Imediatamente, ela sorriu e foi brincar com suas bonecas.
Quero que minha filha me veja como uma mulher forte e que se torne uma mulher forte também… Que aprenda a respeitar o ser humano, os seus limites, os animais… A vida!!!!!!
