A fumaça branca acaba de sair da Capela Sistina no vaticano, exatamente as 13h08 no horário de Brasília. Sim, temos um novo papa! Ainda tem um caminho cheio de simbolismo, tradição e um toque de emoção até ouvirmos o nome do novo pontífice ecoar pela Praça São Pedro.
O nome do novo papa
Depois que os cardeais chegam a um consenso (e isso pode levar horas ou até dias), o escolhido é chamado para dar seu “sim”. Logo em seguida, é feita uma pergunta histórica em latim: “Quo nomine vis vocari?” , algo como “Com que nome deseja ser chamado?”.
Essa escolha não é só um capricho. O nome costuma homenagear papas anteriores, santos ou apóstolos, e carrega um peso simbólico gigante. É um dos primeiros gestos que mostra ao mundo a direção espiritual que o novo líder quer seguir.
A misteriosa Sala das Lágrimas
Com o nome escolhido, o papa recém-eleito é levado à Sala das Lágrimas. Esse é o espaço reservado para ele se vestir pela primeira vez com a batina branca de pontífice.
O nome da sala vem justamente da carga emocional do momento. Lá, o novo papa tem um tempo para respirar fundo, refletir sobre o que acabou de acontecer e se preparar para enfrentar o mundo como líder de mais de um bilhão de fiéis. O cardeal camerlengo e o mestre de cerimônias o acompanham nesse momento único.

O anúncio “Habemus Papam” e a primeira aparição
Enquanto isso, do lado de fora, a multidão se aglomera na Praça São Pedro, em Roma, esperando ansiosamente o anúncio oficial. Pode demorar um pouco — nos conclaves de 2005 e 2013, o anúncio levou cerca de 1 a 2 horas após a fumaça branca.
Quando tudo está pronto, surge o momento mágico: da sacada da Basílica de São Pedro, o cardeal anuncia com voz solene: “Annuntio vobis gaudium magnum… Habemus Papam!”, que quer dizer “Anuncio a vocês uma grande alegria… temos um papa!”.
Logo depois, o novo pontífice aparece, acena para a multidão, diz suas primeiras palavras e concede a bênção “Urbi et Orbi”, para a cidade e o mundo. É ali que oficialmente começa um novo pontificado.
O jantar de boas-vindas entre cardeais
Depois de tanta cerimônia e emoção, chega a hora de algo mais informal, o jantar. Desde o pontificado de João XVIII, virou tradição que o novo papa convide os cardeais para uma refeição na noite da eleição. É um momento mais íntimo para agradecer e criar um clima de união entre quem participou da escolha. Ainda não se sabe se o jantar vai acontecer este ano, mas se for mantido