Em junho, completou 7 anos desde o trágico acidente que causou a morte do cantou Cristiano Araújo. Mesmo depois de tanto tempo, João Reis Araújo, pai do cantor e, hoje, empresário do outro filho, também cantor, Felipe Araújo, conta que ainda guarda pertencer do filho falecido em um acervo em seu escritório.
Há 2 meses, o pai concedeu uma entrevista à Metrópoles para contar sobre a jornada dos músicos de estrada e mostrou a sala onde ficam as recordações que guarda do filho. Ele guarda roupas, sapatos, bonés, fotos, instrumentos e outros objetos de Cristiano em um cômodo especial, que fica ao lado de seu escritório, onde faz reuniões e atende visitas.
“Essa é a sala do meu conforto espiritual”, disse ele muito emocionado. João pediu que nada fosse fotografado ou filmado, em respeito a privacidade e o cuidado que tem ao conservar o acervo do filho. O empresário tem o sonho de criar o Museu do Sertanejo, em homenagem a Cristiano, portanto guarda suas coisas com muita cautela. Tudo foi etiquetado, relacionado em uma planilha e catalogado para o projeto.
Ele mostra algumas peças que o artista usou em sua carreira, “Essa daqui é famosa, ele usou no DVD”, explica. Os fãs, com certeza, se recordam de vários dos objetos mostrados, pois foram utilizados pelo cantor em programas de TV, apresentações, gravações de clipes e DVDs.
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João revela que visita o cômodo para relembrar e reviver os bons momentos que viveu com o filho. Contudo, confessa que ainda tem uma certa resistência a ouvir as músicas cantadas pelo filho e a assistir seus vídeos. Esse obstáculo precisará ser superado em breve, já que a família pretende lançar um álbum com músicas inéditas de Cristiano.

O empresário é o responsável pelo projeto e declara: “Minha força para seguir vem do Cristiano. O Felipe também precisou de muita força do irmão para conseguir carregar esse fardo”. Felipe tinha apenas 20 anos quando perdeu o irmão, então João diz ter se mantido forte por ele e pelos filhos de Cristiano.
Cristiano faleceu em 2015, aos 29 anos, em um acidente de carro. O cantor conduzia o veículo de volta para Goiânia, acompanhado de sua namorada, que também veio a falecer.
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