Uma reportagem exibida ao vivo no telejornal SP1, da TV Globo, nesta quinta-feira (3/7), revelou uma cena preocupante que causou comoção entre os telespectadores. Enquanto a repórter Beatriz Backes apresentava uma exposição interativa no Museu Catavento, em São Paulo, a câmera captou, sem intenção, o momento em que uma mulher agrediu uma criança.
O episódio aconteceu durante a apresentação da mostra “Nosso Corpo, Nosso Mundo”, voltada para educação sobre saúde e imunidade infantil. Em meio a um cenário lúdico, com brinquedos e explicações acessíveis, a câmera registrou ao fundo uma mulher se aproximando de um menino, gesticulando de forma ríspida e, em seguida, desferindo um tapa na região da cabeça da criança.
Repercussão imediata nas redes sociais
Apesar da agressão ter ocorrido de maneira rápida e silenciosa, muitos telespectadores notaram a situação e reagiram imediatamente nas redes sociais. Internautas publicaram trechos do vídeo e expressaram indignação com o ocorrido.
“Eu assistindo ao SP1 e, do nada, uma mulher batendo em uma criança e segue o baile como se nada tivesse acontecido”, escreveu um usuário.

Durante a transmissão ao vivo, os profissionais não perceberam ou não comentaram o ocorrido, e seguiram com a cobertura normalmente, o que gerou ainda mais debate entre os internautas.
A exposição e o contexto da visita
A mostra apresentada pela repórter tem como foco a compreensão do corpo humano e a importância da imunidade, especialmente no universo infantil. O ambiente simula o quarto de uma criança e busca ensinar de forma leve sobre hábitos saudáveis e cuidados com a saúde.
A cena de agressão registrada naquele mesmo cenário, voltado ao cuidado com as crianças, acabou contrastando de forma dolorosa com a proposta da exposição, e trouxe à tona discussões sobre disciplina, violência e o limite da autoridade no espaço público.
O flagrante gerou não apenas indignação, mas também uma série de reflexões sobre o que é tolerável em espaços públicos e a necessidade de proteção à infância. A atitude, ainda que breve, reacendeu o debate sobre punições físicas, o papel dos adultos e a urgência de denunciar qualquer tipo de violência contra crianças.