Portaria do Ministério da Saúde modifica o atendimento ao recém-nascido na rede do Sistema Unico de Saúde (SUS). O texto faz parte da atualização das diretrizes para a organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido nas maternidades do SUS e tornam normas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do próprio Ministério.
De acordo com o documento, publicado dia 8 de maio, a partir de agora o recém-nascido pode ser colocado imediatamante no abdomen ou no tórax da mãe de acordo com a vontade dela, pele em contato dom pele. O cordão umbilical será cortado somente ter parado de pulsar. E a amamentação do bebê passará a ser feita ainda na primeira hora de vida da criança.
Para o coordenador de Saúde da Criança do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha, para o bebê que nasce saudável, os profissionais de saúde devem proteger esse momento sensível dos primeiros contatos entre mãe e filho.
Em comunicado, o ministro da saúde, André Chioro, afirmou que a amamentação nos primeiros momentos de vida acelera a descida do leite materno, aumentando a chance de sucesso no aleitamento materno, diminuindo também a chance de hemorragia uterina e fornece o primeiro aporte calórico do bebê.
Além disso, os procedimentos de rotina realizados após o nascimento do bebê, como exame físico, profilaxia oftamologica neonatal passam a ser realizados depois da primeira hora. Para os recém-nascidos com respiração irregular, tônus diminuído e/ou liquido meconial a decisão estabelece que o atendimento será realizado de acordo com o fluxograma do Programa de Reanimação da Sociedade Brasileira de Pediatria. O documento diz que a unidade de saúde deverá contar com profissionais médico ou enfermeiros capacitados em reanimação neonatal.
Fonte: informações do Portal Brasil