Fomos convidados para assistir à Premiére do documentário Envelhecência, dirigido por Gabriel Martinez com apoio da Plenitud, marca especialista em produtos geriátricos. Apesar de o assunto que mais falamos ser crianças, envelhecer também é um fenômeno que está presente na vida de todo mundo. Você, que é mãe, provavelmente convive com idosos. Seus pais, por exemplo. Afinal, todo mundo é filho ou filha de alguém.
O documentário de aproximadamente 1 hora de duração traz depoimentos de pessoas que perceberam que envelhecer é um processo do qual não poderemos escapar, a não ser que a gente morra jovem. Envelhecer pode ser bom, pode ser saudável e precisamos nos preocupar cada vez mais com isso. A geração dos nossos filhos, por exemplo, vai viver 90, 100 anos. Se as crianças de hoje não souberem envelhecer com vitalidade, vão perder muitos anos da vida em casa, lamentando o que não fizeram.
Claro, nenhuma criança precisa se preocupar com isso ainda. Infância é para ser aproveitada, afinal passa muito rápido. Um dos especialistas consultados no filme diz: “Não podemos pensar só em somar anos à vida. Mas somar vida aos anos”. E você, está preparada para envelhecer?
Se você é jovem ainda…
Os personagens do documentário são seis jovens senhores que não deixaram que a velhice atrapalhasse o que gostam de fazer. Oswaldo é maitre em um restaurante de Campos do Jordão, tem 73 anos e todos os dias corre de 10 a 15 km pela manhã, só para começar sua rotina. Luiz, um senhor de mais de 70 anos, é paraquedista. Sim, ele pula de paraquedas com frequência e diz que só vai parar quando não conseguir mais subir as escadas do avião.
Edson, de 87 anos, se formou em farmácia quando era jovem para trabalhar com o pai. Depois que viu que a profissão não era o bastante para sustentar sua família, cursou direito e foi advogado por muitos anos. Quando finalmente se aposentou, realizou seu grande sonho de prestar o vestibular e se formar em medicina, depois dos 80 anos. Um exemplo de que nunca é tarde para buscar nossos sonhos.
Edmea e Judith têm histórias opostas, mas bastante parecidas. Edmea começou a surfar aos 58 anos, depois que seu filho teve uma doença que o deixou cego. Ele começou a surfar em um grupo para pessoas com deficiência e a mãe, quando descobriu, fez uma aula experimental e se apaixonou. Depois, levou o marido junto e hoje eles pegam onda no meio dos jovens e adolescentes. E adoram! Edmea diz que, agora que já cuidou da casa e do marido, chegou a hora de cuidar de si mesma.
Judith teve um casamento bastante opressor, onde o marido mandava e ela obedecia. Era uma dona de casa pacata até que ficou viúva. Resolveu ir viajar por 10 dias, mas ficou 90 dias fora e foi nessa viagem que ela fez sua primeira tatuagem. “Foi minha libertação”, conta Judith no documentário. A antropóloga que faz parte do documentário garante: a velhice é linda e o capital mais precioso dessa época é o tempo, que passa a ser muito mais valioso. As histórias são inspiradoras, vale a pena conferir!