Para quem não sofre com isso, o tema pode parecer um pouco bobo ou sem importância. Mas quem cresceu com algum tipo de medo, seja de insetos ou de outra coisa, sabe como é difícil conviver com o problema. Até mesmo para escrever esse texto, só de pensar no assunto, já me dá arrepios!
Infelizmente cresci com medo de baratas. Talvez porque minha mãe sempre gritava quando o bicho aparecia, sei lá, a explicação deve estar no inconsciente, como dizem: “Freud explica”.
O fato é que até hoje, quando os meses mais quentes do ano se aproximam, fico alerta: mantenho as janelas fechadas, chamo a empresa de dedetização, coloco telas nos ralos, tudo o que for possível para ficar longe desse inseto.
Apesar das tentativas de evitar o problema, para meu desespero, é inevitável que as baratas apareçam em casa. E o que acontece? Bem, muitas vezes eu realmente me descontrolo, saio gritando e até choro (não preciso nem dizer como é uma situação ridícula e que gera muito estresse na minha casa).
É por tudo isso que ao pensar no tema “Não faça como eu faço”, espero que meu bebê cresça feliz e sem medos, como o meu, de baratas. Sou mãe há pouco mais de um mês e sei que terei que aprender a lidar melhor com isso pelo bem do meu filho.
Fabiana Fontainha é mãe do Sergio e editora do blog Mamãe Prática (www.mamaepratica.com.br) que aborda temas ligados à gestação, maternidade e filhos.