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Início Papo (sem) Neura

Atividade física melhora comportamento e inteligência de Autistas!

Por Mayra Gaiato
03/02/2022
Em Papo (sem) Neura
É importante para as crianças manter o corpo em movimento e as atividades físicas também podem ser benéficas para os autistas

É importante para as crianças manter o corpo em movimento e as atividades físicas também podem ser benéficas para os autistas Shutterstock

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Estudos recentes mostram novas descobertas para o sucesso das melhorias de atrasos prejudiciais do autismo: praticar atividades físicas estimula a comunicação, as habilidades sociais e até mesmo auxilia na regulação do sono de crianças autistas. Os genes relacionados ao Espectro Autista parecem influenciar na formação cerebelar, o que impacta diretamente o planejamento motor. A arquitetura neuronal precisa sempre ser levada em consideração, pois quanto ela tem estruturações atípicas somam-se dificuldades, limitações e restrições.

É importante para as crianças manter o corpo em movimento e as atividades físicas também podem ser benéficas para os autistas
É importante para as crianças manter o corpo em movimento e as atividades físicas também podem ser benéficas para os autistas (Foto: Shutterstock)

Dessa forma, muitos autistas podem ter dificuldade com planejamento espacial e motor, diretamente relacionados também ao planejamento cognitivo. Os primeiros sinais de autismo em crianças pequenas aparecem em alterações sensoriais e motoras. São pequenos que caem mais, se machucam mais, não desviam de objetos e acabam se acidentando.

Ao longo do crescimento, o planejamento motor simples também impacta ações como pegar um objeto nas mãos e mostrar para alguém. Essa interação pode ser tão difícil para a criança que ela deixa de fazer e, consequentemente, passa a se comunicar e se relacionar menos. Não adianta querer que um pequeno com autismo que ainda não desenvolveu planejamento consiga interagir jogando uma bolinha com outros pares da mesma idade, por exemplo. Então, essas dificuldades vão acumulando limitações sociais importantes.

A primeira coisa que precisamos fazer é construir circuitos básicos relacionados ao planejamento motor, tonicidade muscular e equilíbrio para dar recursos para a criança. Nesse ponto, é extremamente importante ter profissionais que entendam de questões motoras, sensoriais e físicas! Essa equipe poderá planejar atividades que trabalhem o corpo e sejam terapêuticas, pois estão inter-relacionadas.

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Outra área cognitiva alterada pelo TEA é o sulco temporal superior, responsável pela identificação do movimento biológico, que tem menor ativação no cérebro de autistas. Isso traz natural dificuldade de identificar a movimentação corporal e inferir comportamentos e ações dos outros. Consequentemente, essa alteração impacta na compreensão da intencionalidade, das expressões e das emoções das pessoas com quem interagem. É o que chamamos de dificuldade em Teoria da Mente.

Além das questões relacionadas ao planejamento motor e cognitivo, pessoas com autismo podem também ter hipotonia, dificuldade com equilíbrio e outros fatores relacionados diretamente às habilidades físicas. Somando-se esses desafios, resultamos em crianças que tendem a se exercitar menos do as outras. As complexidades de comunicação, interação, além das questões físicas, tornam esse momento pouco prazeroso, interessante ou mesmo divertido para os pequenos com autismo.

Apesar de muitas crianças autistas terem hiperatividade e agitação motora, a atividade física estruturada tende a ser muito difícil. A falta de estímulos para exercícios e brincadeiras que movimentem o corpo favorece mais ainda o uso de eletrônicos, que podem ser prejudiciais ao desenvolvimento quando utilizados em excesso.

Os estudos que citei no início desse artigo examinaram o impacto das atividades físicas no sono e nas funções executivas (conjunto de habilidades que envolvem pensamentos, atenção, planejamento e execução de ações). Os resultados comprovaram, além da evolução motora, melhora na qualidade do sono e na capacidade cognitiva, impacto direto na capacidade de prestar atenção e no desempenho escolar. Ou seja, tudo isso nos mostra a importância de colocar na rotina dessa criança atividades planejadas que envolvam esportes!

Mas, não é simplesmente fazer qualquer atividade! Colocar a criança na frente de uma bola com outras crianças em uma quadra por um tempo e esperar que a mágica aconteça. Falamos de atividades personalizadas e adaptadas dentro da singularidade, do estágio de desenvolvimento dessa criança, dos seus interesses e oportunidades de espaço e material.

Aprender um exercício físico e realizá-lo com foco terapêutico algumas vezes por semana vai melhorar questão motora e também cognitiva de pessoas autistas, de todas as idades! Então, precisamos planejar o exercício como uma intervenção para ativar os circuitos neuronais. Devem ser propostas ações que envolvam muita motivação e interesse do pequeno, para que ele realize com alegria sem mesmo perceber que está em uma forma de terapia.

Terapeutas ocupacionais, educadores físicos e fisioterapeutas são os principais profissionais que podem ajudar (e muito!) a elaborar essa dinâmica. Mas é importante que eles também conheçam sobre autismo e desenvolvimento infantil, e que saibam pensar a intervenção dentro de uma estratégia de tratamento comportamental naturalista.

A equipe deve conhecer formas de reforçar comportamentos em direção a objetivos finais, seguir liderança da criança, imitá-la e conhecer as dificuldades mais comuns relacionadas ao autismo. Dessa forma poderá planejar adequadamente as atividades, colaborando com a inclusão e melhoria de atrasos.

As experiências físicas e de contatos “olho no olho”, vão modificar de forma natural as estruturas do cérebro, em suas áreas que necessitam de ativação para reabilitação. Juntas, vão influenciar o planejamento motor, força, equilíbrio, comunicação, interação, habilidades sociais e muito mais!

Temos em mão mais uma ferramenta poderosíssima para estimular o desenvolvimento infantil e evitar que crianças e adolescentes acumulem atrasos que serão prejudiciais ao longo da vida. Com isso, empoderamos os autistas com mais independência e autonomia para realizar atividades da vida diária e se relacionarem. Desde pequenos saberão que podem ser bons em interagir, jogar, brincar.

Ainda que aqui tenhamos falado especialmente sobre pessoas autistas, os esportes e exercícios físicos trazem múltiplos benefícios e vantagens para todos! Portanto, quanto mais experiências, mais ativação e capacidade de remodelar esses circuitos, melhor a evolução de todas as crianças e adolescentes! Vamos nos mexer!

Tags: atividade físicaAutismodesenvolvimento infantil
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