Quando Shelley e Rod, um casal inglês, estavam esperando o filho Noah, os médicos descobriram que o cérebro do menino não estava se desenvolvendo devidamente e sugeriram aos pais que abortassem. Os especialistas alegaram que o filho deles não poderia falar, andar, comer, enxergar ou ouvir.
Nos exames, o cérebro de Noah só tinha 2% do desenvolvimento esperado para o período gestacional, e isso poderia deixar sequelas que não permitiria que ele tivesse uma infância – ou uma vida – normal.
Apesar da recomendação médica, eles recusaram o aborto. “Eu acho que por termos sido pais mais velhos, nós já estávamos bem maduros e seguros do que queríamos. Acredito que se fossemos mais jovens, talvez tivéssemos cedido à pressão dos médicos porque houve muita pressão. Mas nós quisemos dar uma chance para nosso filho”, a mãe contou em entrevista ao programa Good Morning Britain.
Assim, eles seguiram com a gravidez e Noah nasceu. Três anos depois, eles repetiram a tomografia e os médicos descobriram que o cérebro do menino já estava com 80% do tamanho normal. Eles ficaram surpresos em como o órgão aumentou de tamanho tão exponencialmente após o nascimento.
“No início, os médicos estavam certos que meu filho não tinha cérebro. Mas após esta descoberta, eles acreditam que o que aconteceu foi que o cérebro do Noah ficou espremido em um espaço pequeno e ao receber estímulos ao longo de sua vida, esse cérebro conseguiu se desenvolver e voltar aonde deveria estar”, explicou o pai do menino.
Noah, hoje com 6 anos, consegue enxergar, ouvir, conversar, e ele revelou no programa que seu próximo objetivo é andar. Seus pais acham que esse não vai ser um grande desafio para o filho, que é muito dedicado. “Ele é muito esperto e seu progresso é incrível! Nós o chamamos de extraordinário“, revelou Shelley.
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