O nascimento de um bebê é sempre uma grande alegria para a família e os amigos do casal. Porém, o que pouca gente costuma perceber é que, na hora de visitar o bebê, algumas regras éticas são essenciais para não causar desconfortos.
Tudo passa pelo bom senso de quem vai conhecer a criança. “Os visitantes devem se certificar que não estejam passando por um processo infeccioso de qualquer origem, porque o recém-nascido está em um momento de ativação do sistema imunológico e principalmente de amadurecimento dos pulmões”, explica Luciane Santos, filha de Edson e Dirce. enfermeira especializada em neonatologia do Hospital e Maternidade Santa Joana.
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Além disso, saber a hora ideal para fazer a visita é essencial. O ideal é que as visitas sejam feitas em casa quando o bebê tiver mais de 20 dias de vida. Caso você esteja muito ansioso para ver a criança (o que a gente entende!), verifique com a mãe se ela prefere que o encontro seja feito na maternidade ou em casa mesmo. O imprescindível é que você ligue antes de ir, para que não atrapalhe o casal em nova rotina.
“Evite ficar dando palpites ou conselhos nesta fase, porque essa é uma experiência pessoal e uma regra que deu certo com você pode não funcionar com esta mãe. Essas tentativas de ajudar e de aconselhar podem confundir, constranger e inibir o florescer da maternidade nesta mulher pela insegurança que essas tentativas de ajudar podem trazer”, afirma Luciane.
A especialista também dá algumas dicas de higiene para quem for entrar no quarto e conhecer o bebê:
1. Passe álcool gel nas mãos para evitar a transmissão de vírus ou bactérias através do contato;
2. Se os pais autorizarem que as visitas peguem o bebê no colo, elas devem evitar beijar o recém-nascido ou falarem muito próximo a ele, porque as contaminações respiratórias normalmente se dão através de gotículas que emitimos quando conversamos;
3. Evitar pegar nas mãos do bebê porque normalmente eles costumam levá-las à boca e ser mais uma forma de contágio;
4. Evitar levar crianças, principalmente aquelas que já estão frequentando creches ou escolas, porque, além do barulho comum e esperado nesta idade, elas ainda podem funcionar como veículos de transmissão de doenças escolares, que o bebê ainda não recebeu imunização.