Uma tarde comum acabou se transformando em um episódio devastador para a família Keepin, no vilarejo de Longney, em Gloucestershire, Inglaterra. No dia 10 de maio de 2025, a pequena Felicity, de apenas três anos, estava se divertindo em uma cama elástica recém-adquirida, instalada no quintal de sua casa, quando foi surpreendida por uma violenta corrente de ar.
Um acidente inimaginável
Sem aviso, uma forte rajada semelhante a um redemoinho levantou o equipamento do chão, levando a criança junto. O vento, descrito por testemunhas como algo fora do comum, arremessou a cama elástica por vários metros. Felicity foi lançada a uma distância de cerca de dois metros e caiu em um campo próximo.
Mesmo sendo rapidamente socorrida por um helicóptero de resgate e levada para um hospital pediátrico da região, a menina não resistiu aos ferimentos graves. Sua morte foi confirmada sete dias depois, em 17 de maio.

Descrição do momento
Durante a audiência que investigou o caso, o assistente legista Roland Wooderson afirmou que o cenário representava “o pior pesadelo de qualquer pai”. Ele explicou que o vento que atingiu a propriedade tinha força incomum, o que contribuiu decisivamente para o acidente.
O vizinho Adam Nash também deu seu relato: “Estava cortando a grama quando ouvi um barulho semelhante ao de um trem. Logo depois, vi algo como um mini tornado atravessando a rua. Tinha de 7 a 8 metros de largura e passou tão rápido que deixou uma trilha visível.”
Segurança negligenciada ou não?
Segundo a investigação oficial, a cama elástica de aproximadamente 3,6 metros de diâmetro foi instalada apenas uma semana antes do ocorrido. Ela contava com uma rede de proteção, mas não estava fixada ao chão com as estacas de segurança recomendadas pelos fabricantes.
Ainda assim, Wooderson destacou que, mesmo com a ancoragem correta, seria difícil garantir que o equipamento resistisse à força extrema daquele vento específico. “O evento foi excepcional, completamente fora dos padrões normais”, explicou o legista, reforçando que Felicity estava sob supervisão da mãe no momento do acidente.
O funeral da menina foi realizado em 12 de junho e, para homenagear sua doçura e alegria, os presentes foram convidados a vestir roupas cor-de-rosa, sua tonalidade favorita.