Um almoço de família tranquilo pode virar uma grande dor de cabeça em segundos, principalmente quando há crianças pequenas envolvidas. Foi exatamente isso que aconteceu no Texas, nos Estados Unidos, quando um menino de apenas 1 ano precisou ser hospitalizado após ter contato com um cigarro eletrônico contendo THC, substância psicoativa da maconha.
O vaporizador, pertencente à tia da criança, estava “guardado”, mas dentro de um quarto com a porta aberta. Bastou um momento de distração para o pequeno entrar no cômodo e encontrar o dispositivo. O resultado? Intoxicação e uma ida imediata ao hospital. O caso gerou tanta comoção que a jovem, Vianney Alyssa Acosta, de 20 anos foi presa por suspeita de abuso infantil e posse de substância controlada. Mas, além do susto, essa situação serve de alerta para todas as casas onde há crianças pequenas: cuidado nunca é demais.
Como tudo aconteceu: uma brecha e muita curiosidade infantil
O caso aconteceu em 16 de maio de 2025, no condado de El Paso. A criança começou a apresentar sintomas como olhos semicerrados, irritabilidade e tosses constantes. Os adultos, ao notarem que algo não estava certo, correram para ver o que havia acontecido, e encontraram o pequeno com o vaporizador nas mãos, dentro do quarto da tia.

A jovem alegou que o cigarro eletrônico estava escondido sob outros objetos. Mas quem convive com crianças sabe: esconder não é o mesmo que manter fora de alcance. Ainda mais quando o “explorador mirim” já sabe escalar camas e abrir portas. A criança foi levada ao hospital, onde exames confirmaram a presença de THC em seu organismo.
Quem cuida também precisa se cuidar
Além do hospital e da investigação policial, o caso gerou consequências legais. A jovem foi presa no dia 21 de maio, com fiança de 6 mil dólares, valor que ela pagou no mesmo dia para ser liberada. Ainda assim, o caso segue sob investigação.
Mesmo com outras pessoas da família presentes, como o pai do menino e a avó, ninguém notou a movimentação do pequeno até que já fosse tarde. E essa é outra lição importante: a responsabilidade com o bem-estar de uma criança precisa ser coletiva. Não adianta pensar que “o outro está cuidando”. Todo adulto presente precisa estar atento, sempre.
Esse não foi o primeiro, e infelizmente não será o último, caso de intoxicação infantil por descuido com substâncias perigosas dentro de casa. Mas cada novo episódio é uma chance de aprender e reforçar o cuidado.