Muitos pais, ao verem o filho se engasgar, se desesperam. No entanto, este é o momento de pensar com calma e buscar uma solução rápida e eficaz para salvar a criança.
Por isso, entender as causas e a melhor forma de reagir pode evitar sustos e ensinar a criança a lidar melhor com o próprio corpo.
Pensando nisso, trouxemos 4 dicas do que fazer quando o seu filho se engasgar. Confira-as a seguir. As informações são do site Parents.
Entenda por que as crianças se engasgam
Nos primeiros anos de vida, as crianças estão em fase de descoberta. Elas testam sons, gestos e até sensações físicas.
Logo, é comum que explorem a boca e a garganta de maneiras inesperadas. Algumas podem, inclusive, colocar os dedos muito fundo na boca e provocar o reflexo de engasgo.
Esse comportamento não é intencional, é apenas curiosidade. Como o reflexo de engasgo é desconfortável, muitas crianças param de fazê-lo sozinhas.
Porém, se os adultos reagem de forma desesperada, chamando atenção ou demonstrando medo, a criança pode repetir o ato só para observar a reação. Confira mais dicas abaixo:
1 – Mantenha a calma e reaja com tranquilidade
Quando seu filho se engasgar, o primeiro passo é respirar fundo. A vontade de agir imediatamente é natural, mas o ideal é observar antes de interferir. Em boa parte dos casos, o engasgo é leve e a criança consegue resolver sozinha.
Falar de maneira calma e acolhedora ajuda mais do que gritar ou entrar em pânico. Se o engasgo tiver sido provocado pelos próprios dedos, limpe a criança suavemente e explique o que aconteceu, sem broncas.
Além disso, uma reação leve reduz o interesse da criança em repetir o comportamento. Como o gosto do vômito e o desconforto físico não são agradáveis, a tendência é que ela desista por conta própria.
2 – Não aja como se isso fosse o fim do mundo
Apesar da vontade de proteger, dar muita atenção a esse tipo de comportamento pode reforçá-lo.
Crianças pequenas aprendem observando como os adultos reagem. Quando percebem que algo provoca uma grande movimentação, podem repetir a ação para chamar atenção.
Por isso, trate o episódio com naturalidade. Evite comentários exagerados ou repreensões. O importante é manter o ambiente tranquilo e mostrar que aquilo não é algo interessante ou divertido.
3 – Saiba diferenciar engasgo de sufocamento
Nem todo engasgo é perigoso. Engasgar é um reflexo de defesa que ajuda o corpo a eliminar o que entrou na garganta. Já o sufocamento é uma emergência médica, pois o ar deixa de passar pela traqueia.
Mas como diferenciar? Quando existe sufocamento, a criança não consegue respirar, tossir ou emitir som.
Pode levar as mãos ao pescoço, ficar com os lábios azulados e mostrar sinais de desespero. Nessas situações, é essencial agir rápido e ligar imediatamente para o 190.
Observe a frequência dos episódios
Se o engasgo acontece com frequência ou de maneira muito intensa, é importante investigar.
Apesar de ser comum na infância, engasgar repetidamente pode indicar outros fatores, como dificuldades de deglutição ou curiosidade excessiva.
Procure orientação de um pediatra se o comportamento persistir por semanas. O profissional pode avaliar se é apenas uma fase de exploração ou se há algo a ser acompanhado de perto.
A importância da orientação adequada
De acordo com o crescimento da criança, é possível que os pais conversem de maneira mais natural sobre o que ocorre quando ela se engasga.
Por isso, transformar o aprendizado em diálogo, e não em punição, ajuda a fortalecer o vínculo e a confiança. Assim, seu filho se sentirá à vontade para avisar quando algo o incomodar.
Fique atento aos sinais
Caso seu filho se engasgue com frequência, tussa demais ou demonstre desconforto ao comer, marque uma consulta com um pediatra.
Em casos raros, pode haver algo físico por trás do comportamento. Além disso, um profissional de saúde pode orientar sobre técnicas seguras de alimentação e primeiros socorros.
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