Todas as crianças têm medos, seja em relação a um quarto escuro ou ao começo de um novo ano na escola. Porém, um pouco mais de 9% das crianças e jovens entre 3 e 17 anos convivem com a ansiedade, segundo os Centers for Disease Control and Prevention (CDC).
Para essas pessoas, as preocupações podem crescer ao longo do tempo em vez de diminuir. Em casos mais extremos, as crianças com ansiedade podem até ter problemas de apetite e sono, além de terem dificuldade no desenvolvimento social.
Se você acredita que o seu filho sofre com essa condição, continue a leitura. As informações são do site Parents, referência em parentalidade.
Quais são as causas?
A verdade é que não existe uma única causa para a ansiedade infantil. Contudo, a genética costuma influenciar bastante.
As relações familiares também desempenham um papel importante nesse sentido. Isso porque as crianças com pais ansiosos são sete vezes mais propensas a desenvolver o transtorno em relação às que têm pais sem essa característica.
Além disso, existem situações difíceis que podem aumentar a intensidade do sentimento, como a morte de um parente, a mudança de casa ou até o desemprego dos pais.
Quais são os sintomas?
Os sintomas de ansiedade em crianças de 2 a 5 anos incluem:
- Raiva
- Choro frequente
- Dificuldade para dormir
- Músculos tensos
- Pesadelos
- Retração social
Já nas crianças mais velhas, esse transtorno se manifesta de uma forma diferente. Isso acontece porque elas já têm mais maturidade para entender o mundo à sua volta.
Elas costumam evitar se colocar em situações de gatilho, mas alguns dos sintomas clássicos incluem dores de cabeça e de estômago sem causas físicas.
Tipos de ansiedade infantil
Há diversos tipos de ansiedade infantil, mas aqui, focaremos em três deles.
O Transtorno de Ansiedade Generalizada é a preocupação excessiva com situações do dia a dia. Nesse caso, existe uma tendência de sempre imaginar o pior cenário.
Também existe o Transtorno de Ansiedade Social, que faz a criança ter medo de conversar e interagir com outras pessoas. Ela costuma se preocupar muito com o julgamento de terceiros.
Um tipo menos comentado de ansiedade infantil, mas ainda bastante comum, é o mutismo seletivo. Isso é o que acontece quando seu filho é superfalante em casa, mas de repente fica mudo em frente a desconhecidos.
Como ajudar seu filho?
É muito comum que a ansiedade em crianças passe despercebida. Mas ela pode deixar a vida do seu filho muito mais difícil e pode até limitar suas experiências.
Se você percebe que o transtorno está interferindo no bem-estar dele, procure ajuda o mais rápido possível em vez de esperar. Não hesite em pedir uma indicação de psicólogo ao pediatra e agendar uma avaliação.
E o tratamento?
Felizmente, a ansiedade é um dos transtornos psicológicos mais fáceis de tratar.
O primeiro passo é a terapia cognitivo-comportamental, que ajuda a amenizar os sintomas em algumas semanas ou meses.
Ela não elimina a condição por completo, mas ensina as crianças a reconhecerem os próprios sentimentos e administrarem suas reações.
Porém, em casos mais graves, o uso de medicamentos pode ser recomendado por um profissional da saúde, especialmente se o seu filho ainda está tendo dificuldade para comer ou dormir.
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