De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o diabetes gestacional impacta não só a mãe, mas também o desenvolvimento do bebê.
Pensando nisso, a entidade divulgou suas primeiras diretrizes globais específicas para o manejo do diabetes na gravidez, trazendo recomendações importantes sobre alimentação, monitoramento da glicose e até mesmo tratamento.
Essas diretrizes, valem tanto nos casos de mulheres com diabetes gestacional quanto para aquelas que já tinham diabetes tipo 1 ou tipo 2 antes de engravidar.
Somadas, essas condições afetam cerca de uma em cada seis gestações.
Para muitas mulheres, esse diagnóstico pode gerar medo. No entanto, a boa notícia é que, com acompanhamento adequado e mudanças simples na rotina, é totalmente possível ter uma gravidez saudável e tranquila.
O que é diabete gestacional?
Já mostramos aqui, na Pais&Filhos, que a diabetes gestacional, acontece quando os níveis de açúcar no sangue aumentam durante a gestação.
Isso ocorre porque, ao longo dos meses, o corpo da mulher passa por diversas transformações hormonais que podem dificultar a ação da insulina. Em muitos casos, essa condição desaparece após o parto.
Mesmo assim, ela exige cuidados e muita atenção, já que pode aumentar os riscos tanto para a mãe quanto para o bebê se não for bem controlada.
Além disso, mulheres que já tinham diabetes antes de engravidar também precisam de atenção redobrada ao longo de toda a gestação.
O que a OMS recomenda?
As novas diretrizes reforçam que o tratamento deve ser individualizado, pois cada gestação é única. Ainda assim, existem alguns pontos fundamentais:
Alimentação equilibrada e consciente
A base do tratamento começa no prato. Uma alimentação rica em fibras, vegetais, legumes, frutas, proteínas e grãos integrais ajuda a controlar os picos de glicose. Ao mesmo tempo, é importante reduzir o consumo de ultraprocessados, refrigerantes e doces em excesso.
Para mães que cuidam da casa e ainda trabalham, isso pode parecer difícil. Porém, pequenas mudanças no dia a dia já geram grandes efeitos, como trocar sucos industrializados por água ou refeições prontas por versões caseiras.
Monitoramento frequente da glicose
Outro ponto essencial é acompanhar regularmente os níveis de açúcar no sangue.
Essa atenção extra ajuda a equipe médica a entender como o corpo está reagindo às mudanças e, assim, fazer os ajustes necessários.
Isso também permite que a gestante participe mais ativamente do próprio cuidado, entendendo quais alimentos e hábitos impactam sua saúde.
Uso de medicação quando necessário
Em alguns casos, apenas os ajustes na alimentação não são suficientes.
Nesses momentos, o uso de insulina ou outros medicamentos podem ser recomendados pelo médico. Isso não é sinal de fracasso, e sim de cuidado. O principal objetivo é garantir uma gestão estável.
Como essa condição pode afetar o bebê?
Quando a glicose da mãe se mantém alta por longos períodos, o bebê também recebe esse excesso de açúcar pela placenta, prejudicando seu desenvolvimento.
Isso pode causar, entre outras coisas, um crescimento exagerado do feto, dificultando o parto normal, além de aumentar o risco de hipoglicemia neonatal.
Por isso, o acompanhamento pré-natal é ainda mais importante nesses casos, com consultas regulares, exames específicos e atenção constante à gestação.
O papel da família no processo
Nenhuma mãe deveria passar por esse sozinha. O apoio familiar é fundamental para que ela consiga manter uma rotina mais saudável e consiga lidar com possíveis inseguranças, além de seguir as orientações médicas.
Se você já tem outros filhos, envolvê-los nesse momento pode ser ainda mais especial: explicar sobre alimentação saudável, fazer pequenas mudanças juntos e transformar isso em uma nova rotina fortalece os vínculos.
Além de criar hábitos positivos desde cedo. Afinal, a parentalidade também é cuidado coletivo.
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