iSe você já percebeu vermelhidão, coceira ou irritação na região íntima e ficou preocupado(a), saiba que isso pode ser causado por diferentes tipos de inflamações como a vulvite e a vulvovaginite. Mas calma, embora possam ser desconfortáveis, ambas são tratáveis e, muitas vezes, fáceis de prevenir.
A principal diferença entre elas está na área afetada: enquanto a vulvite é uma inflamação que ocorre apenas na vulva (a parte externa da genitália feminina), a vulvovaginite afeta tanto a vulva quanto a vagina (o canal interno que liga a vulva ao útero).
Entenda melhor o que causa essas inflamações e como cuidar para evitar incômodos.

O que causa a vulvite?
A vulvite é frequentemente causada por irritantes externos. Alguns dos principais vilões são:
- Produtos perfumados, como sabonetes, amaciantes de roupa e lencinhos umedecidos;
- Tecidos sintéticos e roupas apertadas, que dificultam a respiração da pele;
- Depilação com lâmina, que pode causar irritação e pequenos cortes;
- Uso prolongado de roupas úmidas, como biquínis e roupas de academia.
Os sintomas mais comuns incluem coceira intensa, vermelhidão e ardor na região. O tratamento é simples: basta evitar os produtos que possam estar causando a irritação e manter a pele sempre limpa e seca. Usar calcinhas de algodão e dormir sem roupa íntima pode ajudar bastante.
E as vulvovaginites, o que são e como acontecem?
As vulvovaginites são inflamações que afetam tanto a vulva quanto a vagina e podem ser causadas por infecções. As mais comuns são:
- Candidíase: Causada pelo fungo Candida albicans, leva a coceira intensa, vermelhidão e um corrimento branco pastoso;
- Vaginose bacteriana: Provocada por um desequilíbrio das bactérias naturais da região, causa um corrimento com odor forte e desagradável;
- Tricomoníase: Infecção sexualmente transmissível que pode gerar corrimento amarelado ou esverdeado, além de coceira e ardor ao urinar.
Se perceber qualquer um desses sintomas, o ideal é procurar um(a) médico(a) para um diagnóstico preciso. O tratamento pode envolver antifúngicos, antibacterianos ou medicamentos específicos, dependendo da causa.
Como prevenir essas inflamações?
Não tem segredo! Algumas práticas simples no dia a dia podem ajudar a evitar tanto a vulvite quanto a vulvovaginite:
- Evite produtos perfumados na região íntima;
- Prefira roupas íntimas de algodão e evite tecidos sintéticos;
- Mantenha a região sempre seca e arejada;
- Use preservativos nas relações sexuais para evitar infecções;
- Não faça duchas vaginais! Elas podem alterar a flora natural da vagina;
- Hidrate a pele da vulva, principalmente se houver ressecamento ou sensibilidades.

Quando procurar um médico?
Se os sintomas persistirem por mais de alguns dias ou piorarem, é importante buscar orientação médica. Também é recomendado procurar ajuda se houver dor intensa, febre ou secreção com cheiro muito forte. É importante lembrar que a nossa região íntima é extremamente sensível, então os cuidados essenciais são muito necessários, sempre dê uma atenção extra no dia a dia para manter o órgão sempre saudável
Cuidar da saúde íntima é essencial para o bem-estar e qualidade de vida. Com informação e prevenção, é possível evitar desconfortos e manter a região sempre saudável.