Quando o seu filho nasce, existem vários exames e cuidados necessários para garantir o bem-estar dele.
Além dos testes mais conhecidos, como o do pezinho, algumas análises podem ser feitas logo no primeiro mês de vida, e o ultrassom de quadril se encaixa nessa categoria.
Ele é extremamente importante para detectar condições como a displasia de quadril, que afeta principalmente os bebês que não ficaram na posição ideal para o parto.
A seguir, você encontra informações importantes sobre essa questão de saúde.
O que é displasia de quadril?
A displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) é uma condição em que o quadril do bebê não se forma da maneira certa.
Em alguns casos, a cavidade em que o fêmur se encaixa na bacia é mais rasa do que o normal. Assim, é mais difícil que o osso fique bem posicionado. Já nas ocorrências mais graves, o fêmur pode até se deslocar.
Quais são os sintomas?

Existem alguns sinais bem característicos da displasia de quadril nos quais você precisa ficar de olho.
O deslocamento da articulação é um dos fatores mais comuns. Por exemplo, você pode reparar em uma instabilidade na hora de trocar a fralda do seu filho.
Mas, depois de algumas semanas, os sintomas ficam ainda mais claros. Alguns deles são a diferença de abertura dos quadris, a desigualdade entre os lados da coxa e a diferença no comprimento das pernas.
Quais são as complicações?
As complicações da displasia de quadril variam de acordo com a gravidade do caso.
Em crianças, pode haver dificuldade para andar e fazer atividades físicas. Outro sintoma clássico é a dor na lombar, no joelho e no quadril.
Mas, na vida adulta, esse problema pode causar desgaste nas articulações, o que pode levar até ao uso de próteses.
Infelizmente, não é possível evitar a maioria dos casos de displasia de quadril. Mas se o seu filho tiver acompanhamento constante de um pediatra, é mais fácil receber o diagnóstico logo na infância.
Como é o diagnóstico?
O diagnóstico é feito a partir do exame físico. Porém, uma pesquisa de 2017 indicou que mais da metade das crianças com displasia de quadril não apresentam nenhum sintoma clínico.
Por isso, o ultrassom de quadril é tão importante para detectar qualquer alteração. Esse exame dá ao seu filho a possibilidade de ter um desenvolvimento normal do quadril, muitas vezes, evita a necessidade de cirurgia.
Como é o tratamento?
O tratamento depende muito da gravidade do caso e da idade da criança.
No começo, é normal usar uma órtese, chamada suspensório de Pavlik. Mas, depois desse período inicial, pode ser que a criança precise usar gesso e fazer cirurgias.
O ideal é procurar tratamento até o terceiro mês de vida. Isso porque, antes dos seis meses, é possível investir em tratamentos menos invasivos. Mas depois dessa faixa, é bem provável que a cirurgia seja o melhor caminho a seguir.
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