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Início Se eu pudesse eu gritava

O filho ficou com a avó, a santa!

Por Tatiana Schunck
05/06/2014
Em Se eu pudesse eu gritava

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Viajamos por dois dias. Deixamos o filho com a avó. Fomos para a montanha nesse frio… Definitivamente, não somos do frio… E para melhorar, o hotel era um desses hotéis de um filme de David Lynch, um senhor hotel com mais de vinte e oito anos e pequenos sons para ouvir. Podiam ser ratos ou esquilos…  Era no alto do alto da montanha, estrutura antiga com cara de hotel alemão. Cada degrau da escada de madeira fazia sons que parecia mesmo o filho quando começou a resmungar. Claro que o resmungo era muito melhor.

Vamos lá para o hotel, deixamos o menino com a avó. Foi uma decisão calculada e trabalhada por dias, pelo menos por mim. O marido provavelmente diria que para ele estava tudo certo e tranquilo. Para mim, estava tudo certo e nada tranquilo. Porque tranquilidade não é mesmo um estado adquirido depois de se ser mãe. Se ela não veio antes, agora…  Não é um tanto de loucura essa vida com filho que te coloca num estado de atenção ao outro ser para sempre? Ou de dedicação divida para o todo sempre?  Ou nunca mais solidão? Sabe essa sensação de conexão, como um tipo de elástico que está em você, independentemente do que esteja fazendo, sendo ou estando? É um tecido fino que interliga você a seu filho no mundo. É uma abertura de portal que nunca mais fecha. Não é um tipo de loucura? Minha gente! Botar uma cria no mundo é ser um macaco, uma vaca, um peixe, um bicho, é tornar-se criatura: nada mais instintivo, nada mais visceral e concreto.

Mas é importante e fundamental para o casal (aquele homem e aquela mulher que moravam antes em nós, lembra?), para o casal que se ama, viver junto e sozinho por um dia e meio, dois, e mais futuramente, até uma semaninha… Quem sabe? Eu quero!!! Daí o casal vai lá para montanha, fica feliz demais com a situação “só nós aqui outra vez” e vive, vive, vive… Respira ar puro, anda, namora, beija, se diverte, come bem e sentado sem levantar no mínimo oito vezes para estar com o filhote. Fica sem ninguém, e sobe a montanha, determinado.

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Eu e meu marido não ficávamos juntos e sós já tem tempo…  Quando finalmente conseguimos, decidimos subir a montanha e fazer a trilha para o ponto mais alto. Andamos uma hora e meia para subir e o mesmo para descer. A certeza que me percorre é que só fizemos isso para nos agradar. Eu a ele e ele a mim. Durante o caminho, pensei: por que não ficamos sentados comendo lá na cidade? Por que não fazemos compras de artesanato local? Por que não sentamos na praça e tá bom? Risos. Claro que não. Subir a montanha quando se está junto, como liberação de toxinas, como produção de hormônios, como para agradar a quem se ama, desse jeito de agrado, o macho mostrando para a fêmea a sua virilidade e força e a fêmea mostrando para o macho, que bonito isso. Só quando estávamos de volta ao quarto do hotel, um tanto assustador, mas quente que era uma beleza, é que elaboramos nossa experiência. Falamos sobre o que fizemos e nos divertimos com nossa vida.

Na volta para casa, o filho não correu para o abraço, foi sorridente, mas um pouco desconfiado. Estranhei sim, como não? No dia seguinte, em casa, nossa relação “mãe e filho” estava mesmo mais próxima da vida dos macacos. Uma criatura pequena “trepada” no corpo de sua mãe, pra lá e pra cá, fazendo TUDO junto, subindo e descendo escadas, sentando e levantando. E a criatura aqui, grudada em meu coração. Mas é bom dizer que, quando finalmente dormiu, que bom, que alívio, que delícia ser só um corpo. Pelo menos um pouco para lembrar de mim.

E, obrigada, mãe! 

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