Luanda Fonseca, educadora parental e mãe de quatro filhos (João, Irene, Teresa e Joaquim), participou da nosso 8ª edição do Seminário Internacional da Pais&Filhos. No palco, na companhia de Cris Guerra, ela conduziu o papo sobre “Grupos e redes sociais: ajuda ou atrapalha?”.
Luanda, que é pernambucana, viaja o país fazendo palestras e encontros – já que é facilitadora de diálogos familiares. É assim que mostra que é possível exercer o que chama de nova parentalidade, que é baseada no respeito, amor e margem.
“A gente não controla o julgamento, a gente controla o que faz a partir disso. As mensagens que circulam na internet nos atingem quando nós permitimos”, afirmou, logo no início de sua fala. Para Lua, como prefere ser chamada, nós damos poder ao que vemos pela internet, seja nas redes sociais ou grupos de mensagem.
Ela afirma que não participa mais de grupos de mensagens da escola. “A gente está nos grupos da escola para manter uma falsa sensação de controle da educação dos nossos filhos. Grupos de mensagem da escola não são um espaço de comunidade, mas sim de falso controle”, diz a educadora.
Lua acredita que as redes sociais, por natureza, não fazem mal, e sim o que nós fazemos dela. “O problema não é a rede social. O problema não é o grupo de mensagens. É o espaço que essas coisas ocupam na nossa vida. Se a gente passa mais tempo na vida virtual, a gente leva esse hábito para nossa vida real”.
Sendo o tema do nosso seminário “Socorro, preciso de ajuda”, Luanda reforça como a conexão rápida permite que sua mensagem alcance mais pessoas, e esse é o lado bom das redes sociais. “A internet não é um lugar ruim, são as pessoas. Que a gente pratique o bem dentro e fora dela, precisamos espalhar afeto. A internet é feita de gente”, pontua.
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