Melinda Blau, jornalista e escritora norte-americana, afirma que os filhos não podem ser o centro da família, mas parte dela. É comum que mães se coloquem em segundo plano e uma das principais preocupações costuma ser se estão fazendo o que podem por seus filhos. “Estou dando atenção o suficiente ou atenção demais?”, são os questionamentos, explica Melinda.
Quando conheceu Tracy Hogg, coautora de sua série de livros “A Encantadora de Bebês”, ela conta que um conselho frequente de Tracy para as pessoas era: “não deixe seu bebê virar um bebê rei”. Foi justamente esse o assunto da segunda palestra do nosso seminário. Qual o caminho do meio entre proteger demais o seu filho e deixá-lo ser independente?
Segundo ela, mães que encontram o caminho do meio sabem que são tão importantes quanto seus bebês, porque entendem que suas próprias necessidades também precisam ser atendidas. “Se eu não estou bem, minha família também não estará bem”, explica.

De forma bem-humorada, ela deu um exemplo do que seria um caminho do meio perfeito em uma família. O filho de uma pessoa de seu convívio estava acordando no meio de todas as noites. Então, a mãe o avisou: “Se você acordar esta noite, não me chame. Apenas se estiver passando mal. Se perder o sono, tente voltar a dormir. Isso também acontece muitos com os adultos e precisamos aprender a lidar”.
Essa foi a segunda palestra do Seminário Internacional Mãe Também é Gente, que está ocorrendo hoje no WTC São Paulo.
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