
O 5° Seminário Internacional Pais&Filhos está chegando e, antes de relembrarmos o que rolou no último evento, para tudo e aproveite para fazer sua inscrição neste link. Nesta edição o tema é: “Porque ser mãe é o máximo”. Quem aí está animada?
Agora vamos recordar: nosso 4° Seminário Internacional Pais&Filhos rolou no dia 27 de novembro do ano passado, na Unibes Cultural, em São Paulo – a segunda edição de 2017. O resultado? Foi uma delícia para a Pais&Filhos rever toda essa galera formada por mães, pais e filhos, que emociona a gente com tanto carinho e parceria.
Na última edição trouxemos os homens para a discussão. O tema foi: “Cada um do seu jeito”. Por quê? Porque a gente acredita que, quanto mais aprendemos a respeitar o jeito do outro, melhor funciona a família.
Antes a nossa encrenca era que os pais precisavam participar mais, agora que eles entraram na onda é difícil compreender o jeito deles de cuidar das crianças. Mas é preciso! Durante as palestras e conversas na mesa-redonda, foi legal perceber que o tema se diluiu em diversos outros aspectos. Falamos sobre como cada um do seu jeito trabalha na forma de amar, cuidar e educar. “A gente não está aqui para se julgar, mas para se ajudar”, afirmou Marcos Piangers, pai de Anita e Aurora, um dos participantes do evento. O escritor quis dizer que cada grupo familiar tem seu próprio estilo de criar os filhos, e está tudo bem!
Não existe uma receita para ser a família perfeita. Cá entre nós: não existe família perfeita. Mas todas podem ser legais à sua maneira.
Nossos palestrantes
LAURA GUTMAN
A MATERNIDADE É RESPONSABILIDADE DE TODOS
Laura Gutman chegou, pela segunda vez, arrasando no nosso Seminário. Como sempre, ELA TOCA O CORAÇÃO DAS MÃES DE UMA FORMA QUE É POSSÍVEL VER A EMOÇÃO DE CADA UMA PELO OLHAR. “Laura parece que pega a gente no colo”, afirma Priscila Pereira, mãe de João Gabriel e Maria Beatriz. A argentina disse que, quando um filho nasce, as mães são mergulhadas em uma piscina emocional cheia de experiências de passado e presente. “Ela precisa ficar dentro dessa piscina para se conectar com a criança e compreender suas necessidades”, explica a psicopedagoga. Mas é difícil. Segundo Laura, reviver algumas dessas lembranças dói. Por isso é preciso apoio.
“Quando nosso filho nasce, mergulhamos numa piscina emocional com vivências do passado e presente. Precisamos de apoio para lidar com essa fase”
OSMAR TERRA
PROJETO CRIANÇA FELIZ
Osmar Terra, Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, pai de Arthur e Enzo, relembrou a gente do quão importantes são as informações que as crianças recebem nos primeiros dias de vida. “A CAPACIDADE DE DAR E RECEBER AFETO SE ORGANIZA ATÉ OS 18 MESES DE IDADE”, explica ele. Por isso, o projeto “Criança Feliz”, que já está presente em mais de mil municípios brasileiros, tem o objetivo de ajudar no desenvolvimento completo de crianças que vêm de famílias carentes. “Começamos o projeto focando nas crianças e atingimos as famílias inteiras”, concluiu.
“Tão importante quanto o leite materno é a mãe sustentar o olhar para a criança de forma amorosa”
ANNA MARIA CHIESA
ACREDITE NO ABRAÇO
A entrevista que Mônica Figueiredo, nossa diretora editorial e mãe da Antonia, fez com a doutora Anna Maria Chiesa foi uma conversa cheia de sabedoria. Anna, professora de Enfermagem na USP e mãe de Mariana, Bruno e Gustavo, explicou pra gente onde a discussão “cada um do seu jeito” começou. “A PARTIR DO MOMENTO EM QUE OS PAIS COMEÇARAM A PLANEJAR A GRAVIDEZ SURGIRAM EXPECTATIVAS DE COMO OS CUIDADOS COM ESSA CRIANÇA DEVERIAM SER”, disse ela. E aí o que acontece é que os pais procuram conselhos de outras pessoas ao invés de encontrar por conta própria o jeito que a sua família funciona.
“Dentro do útero, o bebê está abraçado. Ele precisa encontrar esse mesmo acolhimento no colo dos pais quando nasce”
VERA IACONELLI
JEITOS E GÊNEROS
“PRECISAMOS ENSINAR PARA AS MENINAS QUE ELAS NÃO SÃO INFERIORES AOS HOMENS. E PARA OS MENINOS QUE ELES PODEM DEMONSTRAR AFETO, SIM!”, aconselhou Vera Iaconelli, psicóloga e mãe de Gabriela e Mariana. Segundo Vera, esses ensinamentos que irão tornar os filhos pessoas melhores quando crescerem. Já a orientação sexual dos pais não influencia nas escolhas futuras das crianças. O problema não é os pais serem gays, mas sim o preconceito das pessoas em relação a pais homossexuais. Isso prejudica muito o desenvolvimento dessas crianças.
“A gente quer que os filhos sejam uma reedição melhor nossa, mas eles sempre acabam fazendo suas próprias escolhas”
Diversão por toda parte!
Fora do auditório, os estandes dos nossos parceiros estavam show: livraria, quitutes, espaço para a criançada brincar, maquiagem para as mães, squeezes personalizados com fotos das famílias e muito mais.
Mesa-redonda
Nossa mesa-redonda estava chiquérrima, com presença de muita gente bacana para bater um papo sobre as mais diversas formas de criar um filho. Mônica Figueiredo comandou a discussão entre risadas. Tivemos a oportunidade de conversar com o casal de jornalistas e escritores Ana Cardoso e Marcos Piangers, pais de Aurora e Anita, o escritor, roteirista e colunista Antônio Prata, pai de Olívia e Daniel, o ator e comediante Fábio Rabin, pai de Beatriz, e com a cantora Maria Rita, mãe de Antônio e Alice.
Os assuntos foram bem variados! Eles falaram sobre a participação do pai na criação, o uso da tecnologia, as fantasias dos filhos, os desafios da maternidade e paternidade e, claro, cada um do seu jeito.
“Não tem certo. Tem seu jeito”
MÔNICA FIGUEIREDO, diretora Editorial de Pais&Filhos
“Todo mundo me explicava o jeito certo de como criar meu filho quando ele nem tinha nascido ainda. Achava que tinha que comprar brinquedo de palha e comer só coisa orgânica, mas quando ele chegou, tudo foi diferente. Entendi logo que ele podia pegar tablet e comer leite condensado.”
ANTÔNIO PRATA, escritor
“Por mais que se romantize o relacionamento com o filho, a rotina acaba dividindo a atenção. Então em casa não se vê TV, ficamos o máximo de tempo sem eletrônicos, conversando, inventando brincadeira. Independente de como é na sua casa, estamos aqui pra nos ajudar e não julgar.”
MARCOS PIANGERS, escritor
“Sabia que não estava preparado para ser pai, mas quando a Beatriz nasceu tive a certeza de que poderia cuidar dela, do meu jeito, mas conseguiria.”
FÁBIO RABIN, ator e comediante
“Às vezes, quando preciso de um tempo, dou meu celular para as meninas, elas acham o máximo, porque aquele é todo o tempo que elas têm com um eletrônico. O Marcos não gosta, mas preciso disso e acredito que podemos balancear o uso delas com a tecnologia.”
ANA CARDOSO, escritora
“Quando engravidei pela segunda vez, meu marido achava que eu tinha mais experiência do que ele por já ter um filho de 13 anos. Mas disse e sentia que era mãe de primeira viagem de novo, porque o Antônio é uma pessoa e a Alice é outra. Começou tudo de novo e de um jeito muito diferente.”
MARIA RITA, cantora
Sacola!
Além de toda a programação, uma das grandes sensações do Seminário foi a supersacola de brindes – as mães ficaram enlouquecidas com tantos presentes! Olha só quanta coisa bacana: tinha almofada, meias, produtos Huggies (fraldas, lenços umedecidos, pomada, sabonete líquido), ecobag, escova e pasta de dente e muito mais! Além disso, um bloquinho pra todo mundo poder anotar as dicas e aprendizados e um item que não podia faltar: lencinhos para todo mundo enxugar as lágrimas naqueles momentos emocionantes.

Prêmios
Além da sacola de brindes que fez todo mundo pirar, tivemos dois sorteios com produtos maravilhosos. Olha só quanta coisa: 5 slings Huggies; 3 Cabanas Bacanas (2 cabanas e 1 para pet); Penka&Co (4 capas multifuncionais); Brinquedo Estrela; Voucher Chicco de MIL REAIS; Ri Happy Baby (3 kits de roupinhas e 2 mochilas); MAM (2 bombas de leite); 4779 J&Co. (duas joias); Óculos da Mormaii (2 kits pai e filho); Colgate (1 kit mãe e filho); Brascol (3 kits); Crayola (1 kit); Maleta com produtos Vult; Ameise (poltrona de amamentação); 2 kits 3 Corações (cafeteira, café e xícara).
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