O simples passeio diário com sua filha termina em abordagem policial. Parece muito distante? Mas foi exatamente o que aconteceu com o artista Chapman Hamborg, em Huntington Beach, na Califórnia (EUA).
Ele só queria curtir um momento tranquilo com a filha recém-nascida, mas o passeio pelo bairro acabou virando uma grande confusão. Chapman, que costuma dar várias voltinhas diárias com a bebê no sling, foi surpreendido pela polícia — tudo porque uma vizinha desconfiou da sua aparência e decidiu agir.
Enquanto caminhava pelas ruas da vizinhança, Chapman foi abordado por policiais. O motivo? Uma vizinha preocupada ligou para a polícia após achá-lo “suspeito”. Ela acreditou que ele fosse uma pessoa em situação de rua carregando um bebê supostamente roubado — e foi além: entrou no carro e o seguiu até a porta de casa para garantir que a polícia o encontrasse.
A aparência “desleixada” virou motivo de piada
Sem perder o bom humor, Chapman gravou toda a situação e compartilhou no Instagram. No vídeo, ele conta para a esposa o que tinha acabado de acontecer. Em tom de brincadeira, ele comentou que talvez precisasse “trabalhar melhor a aparência”, mas defendeu que ser artista e um pai exausto não deveria ser motivo para tanta confusão.
O artista contou que ficou surpreso por seus vizinhos ainda não o reconhecerem, considerando que ele passa várias vezes ao dia pelas mesmas ruas com a filha no sling. Para ele, a prioridade é sempre confortar a bebê — e não se preocupar com o visual.
Chapman também brincou que não é apenas a vizinha que o vê como “desleixado”: “Centenas de comentários concordando que EU REALMENTE PAREÇO SEM-TETO. Até meus filhos concordam!”, disse. Ele ainda acrescentou que, apesar das críticas, o que importa para ele é estar ali para a filha.
As redes sociais reagiram
A história viralizou e muitos internautas se divertiram com a situação, se solidarizando com Chapman. Afinal, quem é pai ou mãe de recém-nascido sabe que arrumar-se para sair nem sempre é uma prioridade.
Alguns, no entanto, aproveitaram para deixar comentários mais críticos, questionando a aparência do artista. Chapman rebateu à altura: explicou que, com uma filha chorando nos braços, seu foco é acalmá-la — não impressionar ninguém com roupas arrumadas. Ele ainda explicou que sua vida de artista também contribui para o visual desleixado: “Costumo parecer ainda pior porque sou pintor e evito usar as poucas roupas boas que tenho, para não manchá-las.”
Muitos seguidores também comentaram como julgamentos superficiais podem causar situações desconfortáveis como essa, especialmente para pais e mães que já estão lidando com toda a correria da rotina com um recém-nascido.
E você? Reconheceria?
Chapman finalizou seu relato com bom humor, lançando uma pergunta para seus seguidores: “Se você me visse, pensaria que eu sou sem-teto?”. A resposta foi um misto de risadas, apoio e identificação de outros pais cansados mundo afora.
No fim, o que era para ser apenas uma volta no quarteirão virou uma história para guardar para a vida inteira — e uma ótima lembrança de que, na fase do recém-nascido, o que importa mesmo é estar presente para o filho, não para os julgamentos alheios.