Se você já passou pela situação de ouvir um som inesperado durante o sexo, a ioga ou até mesmo ao se levantar rapidamente, saiba que não está sozinha! Esse som, muitas vezes comparado a um pum, é chamado de pum vaginal e, apesar de inofensivo, pode gerar um certo constrangimento. Mas a boa notícia é que ele é totalmente normal e não tem nada a ver com gases intestinais. Vamos entender o que causa esse fenômeno e como encará-lo com leveza?
O que é o pum vaginal?
O pum vaginal acontece quando o ar fica preso dentro da vagina e, ao sair, provoca um som semelhante ao de um gás sendo liberado. Diferente do pum intestinal, ele não tem cheiro e não está ligado à digestão. Esse ar pode entrar no canal vaginal durante a relação sexual, na prática de exercícios físicos, ao realizar certos movimentos de alongamento ou até mesmo em situações do dia a dia.
É algo completamente natural e não tem relação com problemas de saúde. A vagina é uma cavidade e, como qualquer espaço oco, pode acabar retendo ar que, em algum momento, precisa sair.
O que pode aumentar a frequência do pum vaginal?
Algumas situações podem tornar o pum vaginal mais frequente, e entender esses fatores pode ajudar a lidar com ele de forma mais tranquila:
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Estruturas individuais: Algumas pessoas possuem um canal vaginal mais amplo, o que pode facilitar a entrada e a saída de ar. Quem teve partos vaginais pode notar uma frequência maior, já que os músculos da região podem ficar mais relaxados.
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Mudanças hormonais: A menopausa, por exemplo, pode enfraquecer a musculatura vaginal devido à diminuição dos hormônios estrogênio e progesterona, tornando o pum vaginal mais comum.
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Posições sexuais: Algumas posições durante a relação, especialmente as que envolvem penetração profunda, como a posição de quatro apoios, podem facilitar a entrada de ar.
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Atividades físicas e alongamentos: Movimentos que envolvem abrir bem as pernas ou mudar rapidamente de posição podem favorecer a entrada de ar na vagina, resultando no famoso barulhinho inesperado.

Como evitar ou lidar com o pum vaginal?
A primeira dica – e talvez a mais importante – é: leve essa situação na esportiva. O pum vaginal é um reflexo natural do corpo, então não precisa ser motivo de vergonha. Mas se isso te incomoda, algumas estratégias podem ajudar:
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Fortaleça a musculatura pélvica: Exercícios de Kegel podem ajudar a tonificar os músculos do assoalho pélvico, dando mais controle sobre a região e reduzindo a frequência do pum vaginal.
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Experimente diferentes posições: Se perceber que algumas posições sexuais favorecem a entrada de ar, converse com seu parceiro e tente ajustes para encontrar o que funciona melhor para vocês.
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Movimente-se com calma: Durante alongamentos e atividades físicas, mude de posição suavemente para evitar a entrada de ar repentina.
O pum vaginal pode indicar um problema de saúde?
De maneira geral, o pum vaginal não está relacionado a nenhuma condição de saúde. Ele não significa que há algo errado com seu corpo, nem que você precisa se preocupar. No entanto, se perceber que ele vem acompanhado de outros sintomas, como dor, incômodo persistente ou alteração na lubrificação vaginal, vale a pena conversar com um profissional de saúde para descartar qualquer problema.
O pum vaginal pode até causar um momento de surpresa, mas a verdade é que ele faz parte do funcionamento natural do corpo. Entender suas causas e aprender a lidar com ele pode tornar tudo mais leve e evitar desconfortos desnecessários. Então, que tal encarar essa situação com tranquilidade e, quem sabe, até com um pouco de bom humor?