Publicado em 06/07/2020, às 10h24 - Atualizado às 10h24 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
A partir de uma maior familiaridade com os equipamentos digitais, a geração nascida no início da década de 2010 já ganhou certa experiência no assunto. De acordo com a pesquisa “Crianças e Smartphones no Brasil”, feita pela Mobile Time e Opinion Box de outubro de 2018 até setembro de 2019, passou de 23% para 30% o número de crianças entre 4 a 6 anos que possuem o próprio celular.
Com os dados levantados, foi possível notar que escrever à mão pode melhorar a alfabetização, por exemplo, ao contrário dos smartphones. Com as habilidades analógicas, usar a caneta e o papel também ajudam a reconhecer as letras. “A habilidade visuespacial é a capacidade que temos para representar, analisar e manipular mentalmente objetos”, explicou Juniala Rett, Marketing Manager da STAEDTLER Brasil.
Para compreender mais sobre o assunto, a STAEDTLER financiou o estudo do ZNL Transfer Center for Neuroscience and Learning da Universidade de UIm, no Sul da Alemanha. Com a pesquisa, as primeiras impressões foram surpreendentes: a capacidade de ler e escrever à mão melhorou as habilidades visuespaciais das crianças.
Foi notado ainda que comparado à digitação, escrever com lápis e papel foi mais eficaz no reconhecimento das habilidades, mas usar um tablete uma caneta especial também trouxeram respostas significativas. Apesar de não apresentar a mesma extensão, usar o aparelho foi benéfico durante o estudo.
Intitulado de “Como as crianças aprendem a ler e escrever?” por sete semanas, 145 crianças foram divididas em três grupos para aprender palavras: com lápis e papel, caneta e tela, e com teclado e mouse. Britta Olsen, Head de Marca & Comunicação da STAEDTLER afirmou que foi bastante notável a escrita e o desempenho da leitura no tempo avaliado.
Mesmo com bons resultados nos três grupos, as crianças que ficaram escrevendo à mão no papel demonstraram um melhor reconhecimento das letras do que as do grupo do teclado. Petra Arndt, gerente executiva da ZNL destacou que: “Ao escrever à mão, as crianças precisam prestar atenção aos detalhes das letras e copiá-las no papel com o lápis. Isso os torna mais hábeis em detectar e reconhecer as letras do alfabeto“. Seu colega gerente de projetos da Universidade de Ulm, professor Markus Kiefer, acrescenta: “Esse traço de memória benéfico associado à escrita à mão é menos pronunciado quando se escreve à mão em uma tela de tablet em vez de papel. Como a tela é suave, escrever em um tablet não dá à criança tanto feedback sensorial sobre seus movimentos quanto o papel”.
Foi notado também que as crianças que escreveram à mão foram melhores nos testes do que as outras: “Com base nos resultados do estudo, parece que escrever à mão no início do desenvolvimento da alfabetização pode ajudar crianças com habilidades visuespaciais mais fracas a aumentar suas habilidades nessa área”, concluiu Olsen.
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