Publicado em 26/04/2023, às 13h31 por Redação Pais&Filhos
Que tecnologia vem alcançando níveis inimagináveis já é sabido. Dessa vez ela deu uma superajuda na realização do sonho de um casal ao auxiliar no processo de fertilização in vitro. O caso aconteceu em Nova York por meio de uma tecnologia espanhola.
O robô foi construído com uma agulha mecanizada, uma placa de Petri, um computador, um microscópio e um controle de PlayStation 5. Todo o equipamento foi desenvolvido na Espanha e enviado aos Estados Unidos para a clínica New Hope Fertility Center, onde o procedimento foi realizado. “É uma loucura, né? Disseram que até agora esse procedimento sempre foi feito manualmente”, afirmou o pai de uma das crianças, em entrevista ao MIT Technology Review.
Um dos engenheiros responsáveis não possuía experiência em medicina de fertilidade, mas utilizou o controle de videogame para posicionar a agulha robótica e assim conseguiu observar o óvulo com a ajuda de uma câmera e deixou cair um único espermatozoide. O robô já realizou mais de dez procedimentos de fertilização.
Um dos procedimentos foi considerado um sucesso, resultando na fertilização de dois embriões saudáveis e que agora nasceram duas meninas, as primeiras pessoas nascidas após a fertilização tecnológica feita por robôs. Sobre o momento, o engenheiro responsável por conduzir o equipamento durante o processo falou como se sentiu. “Eu estava tranquilo. Naquele exato momento, pensei: ‘É apenas mais um experimento’”, diz Eduard Alba, o estudante de engenharia mecânica, em entrevista à MIT Technology Review.
A empresa responsável pelo desenvolvimento do robô, a Overture Life, considera o acontecido como um primeiro passo para automatizar os procedimentos de fertilização in vitro, o que segundo eles tornariam o método de reprodução mais barato do que é atualmente quando realizado por seres humanos.
Por outro lado, alguns médicos ficaram receosos quanto à introdução da tecnologia no procedimento que precisa ser feito de forma delicada. O conceito é extraordinário, mas este é um passo de formiguinha”, diz Gianpiero Palermo, médico de fertilidade do Weill Cornell Medical Center.
Zev Williams, diretor da clínica de fertilidade da Universidade de Columbia, não acredita que a tecnologia possa substituir a ação humana no momento. “Você pega um esperma e o coloca em um óvulo com o mínimo de trauma, da forma mais delicada possível. Os humanos são muito melhores do que uma máquina”, disse ele.
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