Publicado em 31/08/2015, às 17h10 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h31 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice
Netflix, Microsoft, Adobe… Muitas empresas agora estão aderindo à nova tendência de ampliar e flexibilizar a licença maternidade de suas funcionárias como forma de oferecer mais benefícios e aumentar a produtividade feminina, afinal a mulher trabalha muito melhor se está segura de que seu filho está bem e isso só começa a acontecer depois de um tempo do nascimento do bebê.
Mas não é só a licença maternidade que ficou mais flexível e com mais tempo de duração. Agora, de acordo com uma pesquisa realizada pela Regus, líder mundial em soluções flexíveis de espaços de trabalho, as companhias planejam contratar ainda esse ano um número maior de mulheres que estão retornando ao mercado de trabalho depois de serem mães. Isso porque muitas mulheres optam por sair de seus antigos empregos quando estão para ter seu filho, justamente porque acreditam que o período da licença maternidade não é o suficiente para estarem com seus filhos nos primeiros meses.
Onde deixar o filho na volta do trabalho? Em casa ou na escolinha?
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Dentro desse cenário, o Brasil se destaca como um dos lugares onde esse pensamento mais circula entre os empregadores: 27% dos entrevistados brasileiros disseram ter a intenção de contratar mais mulheres que acabaram de ser mães. A média mundial gira em torno dos 26% e a pesquisa foi realizada com mais de 44 mil empregadores em 100 países.
Girl Power
A pesquisa mostra que as mulheres estão sendo mais valorizadas pelo mercado de trabalho de empresas globais quando são mães porque desenvolvem habilidades importantes para as empresas atualmente, como experiência e habilidades variadas, além de mostrarem mais confiabilidade e administrarem melhor seu tempo, características que a gente acaba desenvolvendo mesmo durante a maternidade.
Mulheres na pós-maternidade também não mudam de emprego com tanta facilidade: uma pesquisa da Regus já havia confirmado que 57% das companhias acreditam que ter mães no quadro de funcionários ajuda a melhorar a produtividade de toda a companhia. Claro, a flexibilidade do trabalho é muito importante para essas mulheres e os empregadores sabem reconhecer isso: 83% daqueles que responderam à pesquisa confirmam que o trabalho flexível é crucial para atrair e reter esse perfil profissional.
Além disso, mulheres que são mães apresentam um perfil de trabalho mais eficiente e são funcionárias mais solidárias. “O trabalho flexível permite que as empresas explorem essa força de trabalho e ofereçam às mães recém-saídas da licença maternidade um caminho para que voltem à atividade. Os benefícios para os negócios da companhia são claros: menor rotação de funcionários, diminuição dos custos com a contratação e treinamentos e ainda acesso à uma parcela talentosa de mão de obra”, afirma Otávio Cavalcanti, diretor da Regus no Brasil.
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