Publicado em 05/01/2023, às 12h13 - Atualizado em 19/01/2023, às 10h55 por Redação Pais&Filhos
Uma mãe com um útero em forma de coração desafiou as probabilidades e deu à luz gêmeos. A jovem mãe Karen Troy, de 25 anos, foi surpreendida com a gravidez, pois como ela tinha um útero bicorno, ela não esperava que iriam conseguir ter filhos tão cedo. A chance de engravidarde gêmeos com essa malformação é de apenas uma em 500 milhões.
“Eu estava mais preocupada com o fato de ter dois bebês do que com um útero em forma de coração.”Eu só queria ter certeza de que eles estavam bem,” relatou a norte-americana em entrevista ao ‘’The Sun’’. Quando ela estava grávida de gêmeos em janeiro de 2021, Karen já havia tido seu primeiro filho – agora com seis anos – mas não sabia que tinha o útero de formato incomum.
A jovem mãe teve muita sorte em conseguir ter uma gravidez gravidez tranquila, até que desenvolveu uma condição de pressão alta conhecida como pré-eclâmpsia . Com apenas 34 semanas. Karen foi então levada às pressas para uma cesariana. Horas depois, em 5 de setembro de 2021, nasceram os gêmeos de Karen, Ryan e Raelynn.
Hoje os gêmeos têm 16 meses e estão saudáveis, apesar de alguns atrasos em suas habilidades motoras.”Ambos são tão diferentes”, disse Karen.”Raelynn é um furacão, ela adora pegar tudo e colocar na boca.”E Ryan vai observar mais e fica mais quieto. “Estou feliz que eles estejam saudáveis e bem”, acrescentou.
O útero bicolor, também conhecido como útero de cordão, é uma malformação uterina. Nessa condição, a mulher possua duas cavidades (uma maior e outra menor) no órgão, o que faz com que haja maior dificuldade para engravidar. O útero bicorno é uma das causas de infertilidade e também aumenta em 33% as chances de uma perda gestacional.
A causa do útero bicorno é uma malformação que acontece quando a mulher ainda é um feto e está em processo de formação dentro do útero da mãe, no que é chamado de período hidrológico. Essa malformação acontece nos ductos de Miller, estruturas responsáveis por dar origem ao aparelho feminino reprodutor.
Para conseguir identificar que a mulher possui útero bicorno, é preciso realizar exames específicos que mostrem a cavidade uterina dela. São eles o ultrassom transvaginal, a ressonância magnética e a histeroscopia. A partir do diagnóstico com um especialista, o médico ginecologista, é possível realizar tratamentos adequados e acompanhar com mais cuidado as tentativas de engravidar.
O único tratamento existente, por enquanto, para a malformação que causa o útero bicorno é a intervenção cirúrgica. Nele, o profissional tenta tirar a parte do órgão em que há um septo dentro da cavidade uterina. Assim como qualquer cirurgia, podem existir complicações. A mais comum é a formação de aderências uterinas que também podem causar infertilidade.
Dr. Rodrigo Rosa explica que, logo no início da gravidez, o embrião se implanta em uma das duas cavidades do útero. Às vezes, essas cavidades são assimétricas e existem mais chances da gestação ir para frente quando o embrião se implanta na maior delas. Quando a implantação acontece na menor cavidade, existe um risco maior de parto prematuro conforme as semanas vão passando.
De acordo com o especialista, mulheres com útero bicorno também possuem uma condição chamada de incompetência istmo cervical, ou colo de útero curto, que se abre antes do final da gestação e requer um procedimento chamado cerclagem uterina para evitar que a mãe entre em trabalho de parto antes da hora.
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