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Relato de mãe: “Estou internada à espera de um transplante e minha filha nasceu com Zika Vírus”

Por Pedro Pilon
22/07/2021
Em Família
Mãe e filha logo após o nascimento de Isis

Mãe e filha logo após o nascimento de Isis Arquivo pessoal

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“Me sentia muito triste e desamparada. Como uma pessoa que não podia fazer praticamente nada pela minha filha. Ela estava lá sofrendo e não podia ajudar”. É dessa forma que Ingrid Sarto Dos Santos, de 28 anos se sente no momento. Acamada no Hospital das Clínicas, em São Paulo, para fazer um segundo transplante de fígado, ela contou a história de vida dela para a Pais&Filhos e compartilhou as necessidades urgentes que tem para conseguir uma vida normal com a filha de 5 anos, que nasceu com o Zika Vírus, o que acabou afetando a formação da cabeça da criança e a mantém em um leito de UTI há quase 5 anos.

Mãe e filha logo após o nascimento de Isis (Foto: Arquivo pessoal)

Isis Sarto de Oliveira, de apenas 5 anos, é a segunda filha de Ingrid, que já tem um menino de 8 anos chamado Enzo. O diagnóstico de Isis veio ainda na barriga da mãe, em uma consulta médica. “Foi quando eu estava com 4 meses, no exame morfológico que já deu a impressão que ela ia nascer com algum tipo de anomalia. Só que a gente não sabia qual tipo de anomalia era essa e me indicaram para vir para o Hospital das Clínicas por conta da gravidez de risco”, conta a ex-funcionária de telemarketing.

A notícia abalou muito a mãe, que disse que até chegou a se sentir culpada. “Fiquei muito triste. Eu começava a sentir fortes dores e começava a pensar: o que eu fiz?. Comecei a me sentir culpada pela situação”, desabafou. Quando a anomalia foi identificada como Zika Vírus ela entrou em desespero, pois na época morava no Rio de Janeiro, então já via muitas crianças com o vírus e a cabeça pequena.

Ingrid sempre tira fotos da filha para compartilhar nas redes sociais (Foto: Arquivo pessoal)

A doença acabou afetando o cérebro da criança. “Com três meses ela já teve a primeira convulsão”, disse. Mas mesmo diante de tantos obstáculos, ela reforça que nunca pensou em desistir da filha. “Eu nunca rejeitei minha filha e até agora para mim ela é um anjo, um anjo mesmo”.

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Depois de 5 anos em um leito de UTI, os pés e mãos da criança já começaram a atrofiar, além disso, por conta da dieta hospitalar, ela já está com 33 quilos, tornando impossível levantá-la, por conta do peso e dos diversos fios e aparelhos ligados ao corpo dela.

Isis na cama do hospital (Foto: Arquivo pessoal)

Pedido de ajuda

Ingrid disse que vive apenas com R$ 425 reais de auxílio doença do governo, por conta da criança especial, porém os gastos apenas com Isis é de R$ 445 por mês, fora os custos dela mesma, do filho, e da mãe Edneia Sarto, 56 anos, que trabalha como manicure para ajudar a família. “Se eu recebesse uns 1500 reais, a gente conseguiria viver mais tranquilamente”, conta.

O apartamento que elas moram custa cerca de R$ 440 reais de aluguel, e o proprietário está pedindo que elas provem que têm condições de pagar esse valor dentro de 3 meses, se não elas vão ser despejadas – e esse é um dos maiores medos de Ingrid no momento, não ter aonde morar.

Até pedir ajuda para a prefeitura da região em que mora ela já pediu. Insumos como álcool, fraldas, diversos tipos de seringa, sonda e tudo de básico pra conseguir viver com os dois filhos. Mas infelizmente não puderam ser atendidas.

Transplante de fígado

Tudo piorou quando no final de 2018 ela começou a sentir fortes dores abdominais e foi direto para o hospital. “Fiquei muito amarela e falaram que eu estava com hepatite. Logo em seguida fui fazer muitos exames da USP. Voltei novamente para o hospital onde eu estava, e me indicaram ir para o Hospital das Clínicas de São Paulo onde eu fiquei durante dois meses. No dia 5 de dezembro de 2019 eu fiz o meu primeiro transplante de fígado. Só que de 2019 para cá, esse fígado começou a me dar muitos problemas. Então já tive que me internar mais de 30 vezes. Já fiz procedimentos horríveis, invasivos, e estou internada novamente”, disse ela em uma cama de hospital, esperando pelo segundo transplante de fígado.

Ingrid já está há 3 meses internada (Foto: Arquivo pessoal)

O transplante não tem data nem hora marcada, pois o órgão vai vir de um cadáver e o tipo sanguíneo (AB+) dela é mais difícil de ser encontrado. A situação se agravou quando Ingrid desenvolveu uma infecção na válvula do coração, impedindo que ela realizasse a cirurgia por pelo menos 4 semanas. “Não tenho vergonha de falar que eu também preciso de ajuda”, Ingrid diz. Ela já está há 3 meses sem ter nenhum tipo de contato físico com a família e principalmente com a filha, que precisa de cuidados constantes.

Relacionamento abusivo

Quando perguntada sobre o pai das crianças, Ingrid desabafou dizendo que foi um relacionamento muito abusivo e que não quer mais ver ele.  Durante as duas gestações, ela sofreu agressões com os filhos ainda na barriga, porque o ex-companheiro perdia a cabeça por usar drogas como crack e heroína. Quando ela tinha 23 anos decidiu dar um basta na situação e entrou na justiça para conseguir uma medida protetiva, para ele não ver nem ela, nem as crianças.

Esperança

Ingrid espera que agora que a história dela está por aí, ela tenha a chance de ganhar visibilidade para conseguir juntar dinheiro para ter condições de ajudar os filhos e a família. No Instagram de Isis, você pode encontrar todas as informações para ajudá-la. Para acessar o perfil, clique aqui.

Tags: ajudaComportamentoCriançadoençafígadohepatiteMaternidademicrocefaliavaquinhazika viruszikavirus
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