A jornalista Sandra Annenberg se pronunciou contra as críticas que recebeu após ir a Parada do Orgulho com a filha. Elisa, de 19 anos, se assumiu LGBTGIA+ neste ano. Fruto do longo casamento com o também jornalista Ernesto Paglia, a jovem estuda Artes Cênicas nos Estados Unidos.
“Não entendo o que as pessoas têm a ver com a sexualidade alheia. Cada um tem que procurar a própria felicidade. Tenho tanto orgulho da minha filha e da geração dela que não precisam de rótulos e que acreditam que o respeito às diferenças é o mais importante nas relações. Acho que a eduquei muito bem!”, finalizou.
Em entrevista ao portal “O Globo”, a jornalista comentou sobre a sexualidade da filha.“Ela [Elisa] nunca definiu nenhuma sigla. Eu respeito qualquer posição que ela tenha. Acho que não tenho nem que questionar isso. Como eu defendo que a sexualidade é de cada um, nunca coloquei rótulos na de ninguém. hétero, então também ninguém tem que dizer que não é”, disse a mãe.
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Sotaque
Elisa Annenberg Paglia tem feito sucesso pelos conteúdos nas redes sociais. Hoje com 20 anos, ela sabe lidar bem com os fãs, já que enfrenta o assédio dos fãs dos pais desde muito jovem. Filha dos jornalistas Sandra Annenberg e Ernesto Paglia, ela falou sobre os ataques que recebeu recentemente após publicar um vídeo mostrando o sotaque paulistano.
Em entrevista à Quem, Elisa conta que se surpreendeu com a grande repercussão do vídeo. “O vídeo do sotaque foi uma loucura. Eu tinha tirado o vídeo do ar porque não amei. No dia seguinte, estou vivendo minha vida em paz, minha amiga me manda um link. O irmão dela tinha mandado. Tomou uma proporção que chegou em grupos no WhatsApp de pais dos meus amigos”, disse.
“Era uma quinta-feira de manhã e eu na escola. Resolvi não comentar nada sobre isso porque nem tenho o que falar. Fiz um vídeo, em que não estava ofendendo ninguém, estava falando da minha identidade, do meu jeito de falar… Era um vídeo com um tom leve e de humor. As pessoas entenderam tudo errado”, comenta ela sobre a repercussão negativa.
“Sei muito bem o que eu posto. Deito a minha cabeça no travesseiro de noite e tenho paz de espírito. Sei o que fiz, as decisões que tomei, o jeito que tratei as pessoas. Aprendi com a rainha da gentileza e da elegância, minha mãe, a ser sempre muito gentil e muito educada. Mas às vezes dá vontade de falar: ‘Que chato, gente, para de falar isso’”.
