Na segunda-feira, 18 de dezembro, João Alisson, de 3 anos de idade, morreu após ser esquecido dentro da van escolar que o conduzia todos os dias para o Centro de Educação Infantil (CEI), onde estudava, na Mooca, zona leste da cidade de São Paulo.
A direção da instituição de ensino informou que, há menos de um mês, alertou os motoristas que levavam as crianças à creche para que mantivessem atenção e observassem se algum estudante ainda estaria no veículo.

Nas mensagens, o CEI alertava os funcionários. “Tem sempre que ser verificado se há alguém responsável por ver se ficou no transporte. A capacitação dos condutores e auxiliares que ajudam deve ser muito rigorosa”, disseram em conversa obtida pela TV Globo.
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A responsável pela van, uma motorista, teve o direito de dirigir suspenso, deve comparecer na Justiça todos os meses, manter o endereço de residência atualizado, não pode deixar a cidade por mais de 8 dias sem avisar antes e deve pagar dois salários mínimos pela sua fiança, para que tenha liberdade provisória.
A condutora deveria ter deixado João Alisson na creche às 7h45, mas esquecido dentro do veículo, ele ficou fechado por cerca de dez horas em uma dia de calor extremo em São Paulo, até o fim da tarde.

Em torno das 16h, quando foi buscá-lo no CEI, foi informada de que ele não havia ido à instituição. Ela, então, voltou à van e encontrou o corpo da criança em baixo de um banco, já sem vida.