O zagueiro Juan Izquierdo estava internado no Hospital Albert Einstein desde a última quinta-feira, dia 22 de agosto, após sofrer uma parada cardíaca devido a uma arritmia. O jogador faleceu nesta terça-feira, dia 27 de agosto.
Izquierdo jogava pelo time uruguaio Nacional e desmaiou no gramado durante um jogo contra o São Paulo, nas oitavas de final da Libertadores, no MorumBIS. O clube do zagueiro confirmou a morte na noite desta terça-feira, dia 27 de agosto.

A arritmia cardíaca é uma condição onde o ritmo do coração se torna irregular, podendo ser muito rápido, muito lento ou errático. O Instituto Nacional de Coração, Pulmão e Sangue (NHLBI) dos EUA esclarece que o coração possui um sistema elétrico responsável por manter seu ritmo. Durante atividades físicas, é natural que a frequência cardíaca aumente, e durante o repouso, diminua. No entanto, a arritmia ocorre quando essas batidas se tornam excessivamente desreguladas, afetando a distribuição de sangue pelo corpo.

Sintomas da arritmia cardíaca
A arritmia pode se manifestar através de diversos sinais, que variam conforme o tipo de arritmia. Os sintomas mais comuns incluem:
- Palpitações no Peito: Sensação de batimentos cardíacos irregulares ou acelerados.
- Enjoo e Náusea: Desconforto abdominal associado a alterações no ritmo cardíaco.
- Sensação de Desmaio: Perda temporária de consciência devido a uma diminuição no fluxo sanguíneo.
- Falta de Fôlego: Dificuldade em respirar normalmente, especialmente durante atividades físicas.
- Desconforto no Tórax: Dor ou pressão na região do peito.
- Cansaço: Fadiga incomum e sensação de exaustão.
Quais são as causas da arritmia cardíaca?
O NHLBI identifica várias causas possíveis para a arritmia, que incluem:
- Idade: O envelhecimento pode provocar lesões no coração e exacerbar condições crônicas, como hipertensão e diabetes.
- Genética: Algumas arritmias são herdadas e podem aparecer desde a infância ou adolescência.
- Estilo de Vida: Fatores como tabagismo, uso de substâncias ilícitas e consumo excessivo de álcool aumentam o risco.
- Medicações: Certos medicamentos podem induzir arritmias, sendo essencial consultar um médico antes de interromper qualquer tratamento.
- Outras Doenças: Condições como cardiomiopatias, inflamação cardíaca, e doenças renais e pulmonares podem contribuir para o desenvolvimento de arritmias.

Além disso, alterações nos níveis de açúcar no sangue, desidratação, e estresse emocional podem precipitar episódios de arritmia.
Como é o tratamento para arritmia
O tratamento da arritmia varia conforme seu tipo e gravidade. O NHS destaca que o objetivo é restaurar o ritmo cardíaco normal e tratar qualquer condição subjacente. As opções de tratamento incluem:
- Medicamentos: Betabloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio são frequentemente usados para controlar a arritmia.
- Cardioversão-desfibrilação: Procedimento que utiliza um choque elétrico para restabelecer o ritmo cardíaco adequado.
- Ablação por Catéter: Técnica cirúrgica que elimina o tecido cardíaco responsável pela arritmia.
- Dispositivos Implantáveis: Marca-passos e outros dispositivos ajudam a regular o ritmo cardíaco.

A British Heart Foundation enfatiza que, com o tratamento correto, muitas arritmias são gerenciáveis e permitem uma vida normal. Contudo, viver com arritmia pode ser um desafio emocional, exigindo apoio psicológico e estratégias para lidar com a ansiedade associada.
Se você apresentar sintomas persistentes ou tiver histórico familiar de problemas cardíacos, buscar uma avaliação médica é crucial para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.










