Uma família de oito pessoas, de origem inuits, foram congeladas há cerca de 500 anos. Eles foram encontrados, por arqueólogos, em um acampamento abandonado, de Qilakitsoq, na Groenlândia. Ao todo, são três irmãs, com três filhas e filhos, sendo uma criança de quatro anos e um bebê de seis meses de idade.
Hans e Jokum Grønvold descobriram a família em 1972, em uma caverna rasa sob afloramento rochoso. Eles relataram a descoberta à polícia e o que mais os impressionou foi o quanto as múmias estavam preservadas. Haviam cabelos, sobrancelhas, unhas e até mesmo pele intactas. Todos estavam protegidos por pelos de animais, pois de acordo com a cultura, servia para prepará-los para a caça na vida pós morte.
De acordo com estudos realizados por arqueólogos, estima-se que a família morreu por volta de 1475 d.C e a mumificação acidental ocorreu devido as baixas temperaturas da região, de acordo com o veículo The Sun. A cultura inuit significa que caso a mãe venha a falecer, os filhos deveram ser enterrados com ela, mesmo que estiverem vivos, pois garante que a família fique pacífica durante a vida pós morte juntos.
Na imagem, é possível ver um bebê envolto por um capuz com os cabelos castanhos aparecendo. De acordo com as pesquisas realizadas, as mulheres morreram de causas naturais, que incluem pedras nos rins, prisão de ventre e outros problemas de saúde. Elas tinham aproximadamente cerca de 50 anos e as filha entre 18 e 30. De acordo com os estudiosos, estima-se que a criança de quatro anos tinha Síndrome de Down.
As família estava com cerca de 78 itens de vestuário, o que permitiu que os corpos passassem pelo processo de mumificação. De acordo com o site Daily Mail, quatro dos inuits estão sendo exibidos no Museu Nacional da Groenlândia, em Nuuk, aberto para visitação.
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