Hibiki Sakai, filho de Yasuko, tem apenas 12 anos e já emocionou uma platéia lotada e principalmente a mãe de pois de tocar bateria com a banda japonesa Def. Tech. em Osaka, no Japão. Isso tudo porque a criança ficou cega ainda bebê.
Mas essa história não é de hoje, segundo a Nipon TV News, o menino conheceu a banda em 2013. Hibiki foi a um show deles e conheceu os músicos, que ficaram sabendo o quanto o garoto gostava de bateria. Eles desafiaram o menino a ensaiar por quatro anos e depois disso ele subiria ao palco com a banda.
E não é que eles cumpriram a promessa, Hibiki ensaiou durante todo esse tempo até que em julho de 2018 ele reencontrou a Def. Tech. Não apenas no camarim, mas realmente como se fosse um integrante, um músico profissional.
A cegueira
Hibki foi diagnosticado com câncer nos olhos, quando tinha um ano de idade. O tumor ficava muito perto do cérebro, então os médicos avisaram a mãe dele de que o tratamento poderia fazer com que ele ficasse cego, mas que era preciso.
O câncer cresceu e a mãe precisou seguir com o tratamento. “Eu sabia que ele ia passar a vida toda no escuro, mas era melhor do que deixá-lo morrer”, disse a mulher a Nipon TV. Aos dois anos o tratamento estava encerrado, mas eles estava cego.
Como é o filho mais novo de três irmãos, toda atenção da casa é voltada a ele, que não se lembra de um dia ter enxergado, mas que acha engraçado ser o “filhinho da mamãe”, menos quando ela chora. Hibiki odeia ver pessoas chorando.
O encontro com a música
Só que aos três anos o pai do menino o apresentou para música e foi amor ao primeiro som. Conforme ele foi crescendo, Hibiki foi praticando e fazendo aulas com profissionais, até que ele se encontrou tocando bateria.
Mesmo tendo apenas 12 anos, Hibiki sabe bem o que quer da vida, ele sonha em ser profissional, tocar como um músico de verdade. E ele deixou isso bem claro quando fez o discurso de encerramento do show.
“Mamãe, obrigado por me criar. Sou muito feliz por ter nascido como eu. Trabalharei duro e passarei minha vida como um baterista profissional. Mamãe, não chore mais.”
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