A Secretaria de Estado de Saúde inicia nesta semana, no Hemorio, no Rio de Janeiro, uma série de estudos para utilização da técnica do plasma de pacientes curados para tratamento de pessoas com quadro grave de coronavírus. A ideia é criar mais uma alternativa para o combate ao novo coronavírus.
O procedimento estudado consiste em colher essa parte do sangue (o plasma) que contém os anticorpos de pessoas que já se curaram da doença, para transfundir em infectados em quadro grave – assim, os anticorpos que combateram e já se curaram do vírus, poderiam ajudar na recuperação dos pacientes ainda infectados.
Esse tipo de procedimento foi utilizado em epidemias como a de ebola e a de H1N1. Um estudo semelhante foi feito pelo Hemorio para tratar a dengue e bons resultados foram obtidos em laboratório.
O diretor do Hemorio, Luiz Amorim, afirmou para o G1, que cada plasma coletado pode fornecer tratamento para até três pessoas. O plasma doado pelos pacientes curados ficará na unidade e será distribuído mediante solicitação dos hospitais que tratam casos graves de coronavírus. Na China, a publicação do balanço de um experimento com pacientes graves com Covid-19 indica bons resultados em uma parcela dos testados.
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